DOR PÉLVICA CRÔNICA EM MULHERES E ANÁLISE DA MARCHA
DOI:
https://doi.org/10.17267/2238-2704rpf.v7i2.1240Palavras-chave:
marcha, dor pélvica, dor crônica, cinemática, cinéticaResumo
INTRODUÇÃO: A dor pélvica crônica (DPC) é uma condição comum, complexa e pouco compreendida. Há evidências de que o sistema musculoesquelético esteja comprometido, embora estudos que avaliem o padrão de movimento deste grupo ainda sejam escassos. OBJETIVO: Avaliar objetivamente a marcha de mulheres com DPC. MÉTODOS: Estudo transversal, incluindo 20 mulheres com DPC e 20 saudáveis. Utilizou-se a análise tridimensional para obtenção dos dados referente a marcha. Foi obtido variáveis espaço-temporais. Além disso foram coletados dados para caracterização da amostra sobre idade, dados antropométricos, cinesiofobia, nível de atividade física, qualidade de vida e estado de humor. O teste não paramétrico de Mann-Whitney comparou as variáveis quantitativas, e a correlação de Spearman comparou as variáveis da marcha com cinesiofobia, dor, ansiedade e depressão. RESULTADOS: Mulheres com DPC apresentaram alterações na marcha quando comparadas às saudáveis. Os movimentos comprometidos foram redução na velocidade da marcha e comprimento do passo. Não notamos ocorrência de correlação entre as variáveis da marcha com dor, cinesiofobia e depressão. CONCLUSÃO: Mulheres com DPC apresentam alterações na marcha quando comparadas a mulheres saudáveis. Estes achados sugerem a necessidade de uma avaliação mais detalhada deste grupo, para que se obtenha melhores diagnósticos e tratamentos mais eficazes.