Inovação tecnológica: Desenvolvimento de um aplicativo para profissionais que atuam na área de terapia intensiva – UTI AUX

Autores

DOI:

https://doi.org/10.17267/2238-2704rpf.2022.e4583

Palavras-chave:

Aplicativos móveis, Aplicação de informática médica, Inovação tecnológica, Serviço Hospitalar de Fisioterapia, Unidades de Terapia Intensiva

Resumo

INTRODUÇÃO: Profissionais atuantes na área de terapia intensiva (UTI) são constantemente desafiados a apresentarem um alto nível de desempenho e conhecimento. Neste cenário, destaca-se o fenômeno da utilização de aplicativos móveis (também conhecidos como APPS) entre a população mundial, visando assim ao acesso fácil e rápido à informação com o intuito de auxiliar na tomada de decisão. OBJETIVOS: Desenvolver um APP direcionado para profissionais intensivistas. MÉTODOS: O desenvolvimento do aplicativo (APP) foi feito a partir da plataforma Expo, elaborado em um computador e disponibilizado para as plataformas Android e IOS. As temáticas presentes no aplicativo foram definidas com base no conhecimento de dois fisioterapeutas especialistas em Fisioterapia em Terapia Intensiva Adulto com mais de 10 anos de experiência. RESULTADOS: O APP utiliza uma interface intuitiva, sensível ao toque e de rápido acesso às informações que o usuário solicitar. Há um menu apresentando os botões referentes a cada função do APP, tais como: índices e cálculos; escalas funcionais; exames laboratoriais; sinais vitais; desmame; ventilação mecânica (VM); ventilação não invasiva (VNI). Desta forma, o APP apresenta sete modalidades. O tempo de desenvolvimento do aplicativo foi de 12 meses. CONCLUSÃO: Desenvolvemos um APP com foco em profissionais que atuam em UTIs, com o objetivo de que estes obtenham informações à beira leito assim como facilidade de utilização de instrumentos avaliativos.

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Publicado

19.08.2022

Edição

Seção

Artigos Originais

Como Citar

Inovação tecnológica: Desenvolvimento de um aplicativo para profissionais que atuam na área de terapia intensiva – UTI AUX. (2022). Revista Pesquisa Em Fisioterapia, 12, e4583. https://doi.org/10.17267/2238-2704rpf.2022.e4583

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