INFLUÊNCIA DO GÊNERO, FASES DO CICLO MENSTRUAL E USO DE ANTICONCEPCIONAL NA EXCITABILIDADE CORTICAL DE INDIVÍDUOS SAUDÁVEIS

Autores

  • Milena Guimarães Monteiro Universidade Federal de Pernambuco
  • Anna Paula Chagas Universidade Federal de Pernambuco
  • Vanessa Mazer Universidade Federal de Pernambuco
  • Déborah Marques Universidade Federal de Pernambuco
  • Maíra Carneiro Universidade Federal de Pernambuco
  • Adriana Rêgo Baltar Universidade Federal de Pernambuco
  • Kátia Monte-Silva Universidade Federal de Pernambuco

DOI:

https://doi.org/10.17267/2238-2704rpf.v5i3.749

Palavras-chave:

Excitabilidade menstrual, Gênero, Ciclo menstrual

Resumo

Introdução: a estimulação magnética transcraniana (EMT) é uma técnica de estimulação cortical não invasiva que vem sendo empregada na investigação da fisiopatologia de desordens neurológicas. De modo a permitir a efetividade do uso da EMT como uma ferramenta para o neurodiagnóstico, é importante investigar se fatores não relacionados com doenças podem estar associados com modificações das medidas fisiológicas avaliadas pela técnica. Objetivo: verificar se o gênero, fases do ciclo menstrual e uso de anticoncepcional influenciam nas medidas de excitabilidade cortical. Metodologia: através de um estudo transversal, 114 voluntários foram divididos nos grupos: homens; mulheres em idade reprodutiva (fase folicular e lútea) e mulheres na menopausa. A EMT foi usada para identificar o limiar motor de repouso (LMR) do músculo primeiro interósseo dorsal que serviu como indicador do nível de excitabilidade. Resultados: A ANOVA one way revelou que o LMR de mulheres na menopausa e dos homens são maiores do que a de mulheres em idade reprodutiva. Ao comparar homens com mulheres em diferentes fases do ciclo menstrual, foi visto que essa diferença só existe quando as mulheres estão em fase folicular. O teste t para amostras independentes não mostrou variações no LMR de mulheres que usa ou não anticoncepcional. Conclusão: foi constatado que a excitabilidade cortical é influenciada pela variação hormonal que ocorre em indivíduos saudáveis. O uso da variação de excitabilidade cortical como medida para neurodiagnóstico de algumas doenças devem considerar essas variações não relacionadas à doença para evitar erros de diagnóstico.

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Biografia do Autor

  • Milena Guimarães Monteiro, Universidade Federal de Pernambuco
    Laboratório de Neurociência Aplicada da Universidade Federal de Pernambuco, Recife, Brasil
  • Anna Paula Chagas, Universidade Federal de Pernambuco
    Laboratório de Neurociência Aplicada da Universidade Federal de Pernambuco, Recife, Brasil
  • Vanessa Mazer, Universidade Federal de Pernambuco
    Laboratório de Neurociência Aplicada da Universidade Federal de Pernambuco, Recife, Brasil
  • Déborah Marques, Universidade Federal de Pernambuco
    Laboratório de Neurociência Aplicada da Universidade Federal de Pernambuco, Recife, Brasil
  • Maíra Carneiro, Universidade Federal de Pernambuco
    Laboratório de Neurociência Aplicada da Universidade Federal de Pernambuco, Recife, Brasil
  • Adriana Rêgo Baltar, Universidade Federal de Pernambuco
    Laboratório de Neurociência Aplicada da Universidade Federal de Pernambuco, Recife, Brasil
  • Kátia Monte-Silva, Universidade Federal de Pernambuco
    Laboratório de Neurociência Aplicada da Universidade Federal de Pernambuco, Recife, Brasil

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Publicado

18.12.2015

Edição

Seção

Artigos Originais

Como Citar

INFLUÊNCIA DO GÊNERO, FASES DO CICLO MENSTRUAL E USO DE ANTICONCEPCIONAL NA EXCITABILIDADE CORTICAL DE INDIVÍDUOS SAUDÁVEIS. (2015). Revista Pesquisa Em Fisioterapia, 5(3). https://doi.org/10.17267/2238-2704rpf.v5i3.749

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