SISTEMAS ADESIVOS: EVOLUÇÃO E PERSPECTIVAS – REVISÃO DE LITERATURA
DOI:
https://doi.org/10.17267/2596-3368dentistry.v7i4.1102Palavras-chave:
adesivos dentinários, adesivos, hidróliseResumo
INTRODUÇÃO: A odontologia adesiva desenvolveu materiais e técnicas capazes de preservar o tecido dentário através da união do substrato com sistemas resinosos adesivos. Modernamente os componentes resinosos são utilizados em restaurações adesivas diretas, na cimentação de bráquetes ortodônticos, na cimentação de restaurações indiretas, na obturação de canais radiculares, no selamento de regiões de má coalescência do esmalte como cicatrículas e fissuras, entre outros. OBJETIVOS: O objetivo desse estudo foi fazer uma revisão sobre a evolução dos sistemas adesivos e discutir os principais esforços da atualidade em aprimorá-los no sentido de minimizar seus inconvenientes. MÉTODOS: Seleção de artigos através das bases eletrônicas LILACS e PubMed/ MEDLINE usando os termos de indexação: adesivos dentinários, adesivos e hidrólise entre os anos de 1999 e 2016. RESULTADOS: Os sistemas adesivos têm sido motivo de estudos no sentido de preservar a interface existente entre a resina composta e o esmalte e a dentina. Essa união apresenta problemas como: degradação hidrolítica, separação de fases entre os componentes hidrofílicos e hidrofóbicos, falta de homogeneidade na formação da camada híbrida, exposição de fibrilas colágenas não completamente envolvidas pelos monômeros a serem polimerizados, lixiviação dos monômeros, diferenças no gradiente de concentração osmótico, dificuldade de maior intimidade entre materiais orgânicos e inorgânicos, interação ou remoção da smear layer e presença de bactérias quiescentes nessa interface adesiva. Os maiores inconvenientes são: nanoinfiltração, com invasão bacteriana e cáries secundárias. CONCLUSÕES: Conhecer os avanços nos sistemas adesivos e empregá-los corretamente é fundamental para um prognóstico favorável da qualidade das restaurações estéticas adesivas.