Impacto das orientações de higiene bucal usando o IHOS em pessoas com síndrome de Down
DOI:
https://doi.org/10.17267/2596-3368dentistry.v9i4.2117Palavras-chave:
Síndrome de Down. Placa dentária. Escovação dentária.Resumo
INTRODUÇÃO: Os indivíduos com síndrome de Down (SD) tendem a apresentar baixos níveis de higiene bucal, com presença de gengivite e acúmulo de biofilme dental. OBJETIVO: Avaliar o índice de higiene bucal após palestra educativa sobre orientação de higiene bucal em indivíduos com Síndrome de Down e determinar a experiência de cárie. MÉTODOS E MATERIAIS: Trata-se de um estudo transversal, realizado em uma Associação de Pais e Amigos Teresina-PI, composto por 28 indivíduos com SD. O projeto de pesquisa foi aprovado pelo Comitê de Ética da FACID sob parecer 44289214.1.0000.5211. Os responsáveis pelos participantes assinaram termo de consentimento livre e esclarecido e responderam um questionário semiestruturado. O exame clínico foi realizado por único examinador, o qual avaliou o Índice de higiene oral simplificado (IHOS) em dois momentos, tempo 1 e 15 dias após e experiência de cárie (índice CPO-D). Realizou-se análise descritiva dos dados e Teste Exato de Fisher, considerando significativo valores de p<0,05. RESULTADOS: 57,7% dos participantes eram do gênero masculino, 15,4% tomavam medicamentos de uso contínuo e 19,2 usavam fio dental. A média de CPO-D foi 3,15 (±2,29). Houve aumento na quantidade de pessoas consideradas com IPV bom após 15 dias de orientação de higiene bucal (p=0,003). A presença de sangramento após a escovação diminuiu 19,2% após os 15 dias da apresentação da palestra educativa. CONCLUSÃO: As orientações de higiene bucal foram efetivas para reduzir o nível de placa dental nesses indivíduos e a maioria possuía experiência com cárie.