Avaliação da rugosidade superficial da resina composta submetida à escovação simulada com diferentes dentifrícios clareadores
DOI:
https://doi.org/10.17267/2596-3368dentistry.v9i4.2119Palavras-chave:
Escovação dentária. Dentifrícios. Resinas compostas. Clareamento dental.Resumo
OBJETIVO: Avaliar a rugosidade superficial da resina e o efeito da escovação com diferentes dentifrícios clareadores sob a superfície da resina composta nanoparticulada, através dos métodos quantitativo (rugosímetro digital) e qualitativo (microscopia eletrônica de varredura). MATERIAIS E MÉTODOS: Foram confeccionados 50 corpos de prova, distribuídos aleatoriamente em cinco grupos (n=10): G1 (Controle Negativo – Sem Escovação), G2 (Controle Positivo – Colgate Total 12), G3 (Colgate Luminous White), G4 (3D White Luxe – Oral B) e G5 (Xtreme White – Sorriso). Eles foram submetidos a 25.000 ciclos, simulando um período de 6 meses de escovação, considerando 3 escovações ao dia de 2 minutos cada. O parâmetro avaliado foi a média aritmética da rugosidade superficial (Ra) determinada em rugosímetro SJ 301 (Mitutoyo, Japão), seguida de avaliação fotográfica através da microscopia eletrônica de varredura (MEV), com o aumento de 1000 vezes. RESULTADOS: Não houve significância estatística para o fator resina composta (p<0,001) e para a interação entre os fatores (p>0,05). A maior média de rugosidade superficial foi obtida após 25.000 ciclos de escovação (5,7 ?m), diferindo estatisticamente dos outros grupos. Observou-se a maior lisura superficial da resina composta antes da escovação (G1). Após os ciclos de escovação, foi possível verificar que o G2 apresentou maior irregularidade da superfície da resina composta em comparação com os demais grupos de dentifrícios. CONCLUSÃO: Conclui-se que a escovação aumenta significativamente a rugosidade superficial da resina composta, independente do dentifrício utilizado.