Direitos Humanos, biopolítica e disciplina: o corpo e a vida no campo da judicialização no contemporâneo

Autores

  • Flávia Cristina Silveira Lemos Universidade Federal do Pará
  • Ana Carolina Farias Franco
  • Felipe Sampaio de Freitas

DOI:

https://doi.org/10.17267/2317-3394rpds.v8i1.2306

Palavras-chave:

Direitos Humanos. Biopolítica. Disciplina. Vida. Judicialização.

Resumo

Quando juntamos as palavras: “direitos” a “humanos”, a quais humanos estamos nos referindo e a quais vidas deixamos de fora, considerando as relações de saber-poder que excluem e hierarquizam vidas? Ao se tratar da história dos direitos humanos (DH) é recorrente o uso de uma história contínua, que concebe os direitos dentro de uma linha evolutiva, relacionada a uma suposta expansão da consciência humana. A partir desta lente que o liberalismo concebeu os chamados direitos humanos como direitos universais e alienáveis, os quais progressivamente foram positivados em leis e constituíram-se na base do ordenamento jurídico dos Estados Modernos. A vigilância disciplinar do corpo e a biopolítica como governo da população em nome da saúde nasceu concomitantes ao nascimento do Estado Moderno, oferecendo substrato ao Direito público e comercial, à inflação jurídica e punitiva da gestão das existências, no mercado dos direitos e da vida.

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Biografia do Autor

  • Flávia Cristina Silveira Lemos, Universidade Federal do Pará

    Doutorado em História Cultural/UNESP, Mestre em Psicologia e Sociedade/UNESP, Graduada em Psicologia/UNESP - Profa. no depto de psicologia clínica/UNB, bolsista de produtividade de pesquisa CNPQ PQ2.

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Publicado

28.03.2019

Edição

Seção

Estudos Teóricos

Como Citar

Direitos Humanos, biopolítica e disciplina: o corpo e a vida no campo da judicialização no contemporâneo. (2019). Revista Psicologia, Diversidade E Saúde, 8(1), 99-107. https://doi.org/10.17267/2317-3394rpds.v8i1.2306

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