O paciente no hospital: a necessidade de humanização e o papel do médico
DOI:
https://doi.org/10.17267/2594-7907ijhe.v4i2.3321Palavras-chave:
Relação médico-paciente. Humanidades. Literatura. Artes. Ensino em saúde. Educação Médica.Resumo
INTRODUÇÃO: A hospitalização causa medo e sofrimento, podendo afetar a plenitude emocional dos pacientes e familiares. Há ansiedade com o tratamento e o tempo ocioso, da mesma maneira que é enfadonho, e provoca agitação. Um acolhimento adequado, portanto - que dê protagonismo ao paciente e sua família, com profissionais dispostos a, além de tratar a doença, cuidar da pessoa doente e dos seus - transmitindo confiança, segurança e atenção - é imperativo. DISCUSSÃO: Assim como as pinturas, o ato de contar histórias é uma forma de expressão artística, cujas narrativas em um contexto hospitalar têm o propósito de aliviar a ansiedade do período de internamento e ainda incentiva a reflexão da realidade por meio da leitura de gêneros diversos por parte de quem escuta, bem como de quem narra. Aqui, então, está o papel do afeto e da sensibilidade do médico. O olhar voltado ao(a) paciente como ser biopsicossocial perpassa também pela necessidade de empoderar esses atores, de modo que tenham autonomia sobre seus corpos e suas vidas. A padronização, fundamental na organização da dinâmica dos que trabalham em um Hospital, acaba por retirar a individualidade, reduzindo aqueles que ali estão em busca de cuidado a apenas seu número do leito ou a suas doenças. CONCLUSÃO: Os afetos, portanto, devem ser estimulados, uma vez que nossos sentimentos, sejam bons ou ruins conferem singularidade e integralidade ao paciente e empatia ao médico. O contrário disso despersonaliza ambos.