Já é hora de uma ação extemporânea
DOI:
https://doi.org/10.17267/2594-7907ijeh.2023.e5389Palavras-chave:
Intempestividade, Literatura, Doença, Cuidado, CriatividadeResumo
A doença, mas também o cuidado dos doentes e o luto pelos mortos, exige permitir-se viver um tempo diferente, uma intempestividade encarnada onde coexistem ritmos diferentes, afastados do tumulto rápido daqueles para quem a saúde não é uma preocupação imediata. Mais do que um fluxo cronológico, é um tempo kairótico, sensível ao contexto, e que permite divagações e repetições, hesitações e mudanças de ritmo[1]. O cuidado e o luto exigem “intempestividade e desajustamento do contemporâneo[2]”. Nesse sentido, a experiência íntima da doença é comparável a uma forma de criatividade.
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Referências
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