Perfil epidemiológico da mortalidade materna no Brasil no período de 2015 a 2019
DOI:
https://doi.org/10.17267/2317-3378rec.v10i1.3709Palavras-chave:
Mortalidade materna. Mortalidade. Óbito. Saúde da mulher. Epidemiologia.Resumo
OBJETIVO: Determinar o perfil epidemiológico dos óbitos maternos no Brasil no período de 2015 a 2019. METODOLOGIA: Estudo epidemiológico descritivo retrospectivo com dados extraídos na base de dados do TABNET/DATASUS. As variáveis de interesse foram: ano de notificação, região de notificação, faixa etária, cor/raça, escolaridade, estado civil, local de ocorrência e tipo de causa obstétrica. Os dados foram analisados por estatística descritiva, por meio de frequência absoluta e relativa. RESULTADOS: No período o total de óbitos foi de 324.792. O ano que apresentou o maior registro de óbitos foi 2016 (67.147) e a região foi a Sudeste (136.012). Com relação a faixa etária houve maior frequência na idade de 40 a 49 anos (48,5%). Observou-se predomínio da cor/raça parda (45,9%) e branca (40,8%), escolaridade de 8 a 11 (28,4%) anos de estudo e estado civil solteira (53,4%). A maioria dos óbitos ocorreu no hospital (70,2%) e a principal causa foram as obstétricas indiretas (73,1%). CONCLUSÃO: A mortalidade materna continua sendo um problema de saúde no Brasil, necessitando-se que alcance os níveis aceitáveis dos óbitos maternos estabelecidos pelos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). Portanto, é indispensável condutas que visem a redução da mortalidade, promovendo o planejamento familiar e uma assistência pré-natal de excelência.Downloads
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Publicado
26.04.2021
Edição
Seção
Artigos Originais
Como Citar
1.
Barreto BL. Perfil epidemiológico da mortalidade materna no Brasil no período de 2015 a 2019. Rev Enf Contemp [Internet]. 26º de abril de 2021 [citado 26º de dezembro de 2024];10(1):127-33. Disponível em: https://journals.bahiana.edu.br/index.php/enfermagem/article/view/3709