Sífilis congênita em cinco regiões de saúde do estado de Santa Catarina no período 2010 a 2019
DOI:
https://doi.org/10.17267/2317-3378rec.v10i2.3785Palavras-chave:
Sífilis congênita. Morbidade. Mortalidade. Epidemiologia.Resumo
OBJETIVO: conhecer o perfil de morbidade e mortalidade da sífilis congênita em cinco Regiões de Saúde de Santa Catarina no período de 2010 a 2019. MÉTODOS E MATERIAIS: estudo ecológico descritivo, retrospectivo, com abordagem quantitativa, realizado em Santa Catarina, em cinco Regiões de Saúde de um total de 16 regiões selecionadas segundo a distribuição geográfica do Plano Diretor de Regionalização/2012. Utilizou-se dados secundários do Sistema de Informação de Agravos de Notificação e populacionais do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde. Os dados coletados foram organizados, tabulados e descritos em frequências absolutas e relativas para identificação das caraterísticas clínicas do recém-nascido e o perfil epidemiológico a partir da construção de indicadores de morbidade e mortalidade. RESULTADOS: as maiores incidências ocorreram nas Regiões de Saúde Nordeste e Serra Catarinense, ainda que essas estejam abaixo de 10 casos/1000 Nascidos Vivos. As taxas de mortalidade nas Regiões de Saúde são baixas. As mais elevadas estão na Região de Saúde Oeste (53,34 casos/100.000 NV) e Serra Catarinense (25,11 casos/100.000 NV). CONCLUSÃO: com este estudo foi possível descrever o perfil da morbidade e mortalidade da sífilis congênita em cinco Regiões de Saúde de Santa Catarina, no período de 2010 a 2019, indicando um problema importante de saúde pública em Santa Catarina.
Downloads
Referências
Radolf JD, Deka RK, Anand A, Smajs D, Norgard MV, Yang XF. Treponema pal-lidum, the syphilis spirochete: making a living as a stealth pathogen. Nat Rev Microbiol. 2016;14(12):744–59. https://doi.org/10.1038/nrmicro.2016.141
Ministério da Saúde (Brasil), Secretaria de Vigila?ncia em Sau?de. Vigila?ncia em sau?de no Brasil 2003|2019: da criac?a?o da Secretaria de Vigila?ncia em Sau?de aos dias atuais. Bo-letim Epidemiológico [Internet]. Brasília: Ministério da Saúde; 2019 [cited 2021 Jun 19]. Available from: http://www.saude.gov.br/ boletins-epidemiologicos
Moline HR, Smith JF. The continuing threat of syphilis in pregnancy. Curr Opin Ob-stet Gynecol. 2016;28(2):101–4. https://doi.org/10.1097/gco.0000000000000258
Galvis AE, Arrieta A. Congenital Syphilis: A U.S. Perspective. Children. 2020;7(11): 203. https://doi.org/10.3390/children7110203
Kimball A, Miele K, Bachmann L, Thorpe P, Weinstock H, Bowen V. Missed Oppor-tunities for Prevention of Congenital Syphilis. MMWR Morb. Mortal. Wkly. Rep. 2020;69(22):661–5. https://dx.doi.org/10.15585%2Fmmwr.mm6922a1
World Health Organization. Guidelines for the treatment of Treponema pallidum (syphilis) [Internet]. Geneva: WHO; 2016. [cited 2021 Jun 20]. Available from: https://www.who.int/reproductivehealth/publications/rtis/syphilis-treatment-guidelines/en/
Korenromp EL, Rowley J, Alonso M, Mello MB, Wijesooriya NS, Mahiane? SG, et al. Global burden of maternal and congenital syphilis and associated adverse birth out-comes—Estimates for 2016 and progress since 2012. PLoS ONE. 2019;14(2):e0211720. https://doi.org/10.1371/journal.pone.0211720
Secretaria de Estado da Saúde de Santa Catarina (Brasil), Diretoria de Vigilância Epi-demiológica. Informativo Epidemiológico Barriga Verde. Boletim epidemiológico sífilis em Santa Catarina 2018 [Internet]. Florianópolis: Diretoria de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Estado da Saúde de Santa Catarina; 2019. [cited 2021 Jun 20]. Available from: http://www.dive.sc.gov.br/barrigaverde/pdf/BV_Sifilis.pdf
Governo do Estado de Santa Catarina (Brasil), Secretaria de Estado da Saúde. Sistema Único de Saúde. Plano diretor de regionalização: PDR. 2012 [Internet]. Florianópolis: IOESC; 2012. [cited 2021 Apr 10]. Available from: https://www.saude.sc.gov.br/index.php/documentos/informacoes-gerais/planejamento-em-saude/instrumentos-de-gestao-estadual/plano-diretor-de-regionalizacao/8141-plano-diretor-de-regionalizacao-2012/file
Resolução n. 466, de 12 de dezembro de 2012 (Brasil). Aprova as diretrizes e normas regulamentadoras de pesquisas envolvendo seres humanos e revoga as Resoluções CNS nos. 196/96, 303/2000 e 404/2008. [Internet]. 2012 dez 12.. Available from: http://conselho.saude.gov.br/resolucoes/2012/Reso466.pdf
Silva IMD, Leal EMM, Pacheco HF, Souza Júnior JG, Silva FS. Epidemiological profile of congenital syphilis. Rev enferm UFPE online [Internet]. 2019;13(3):604–13. Available from: https://periodicos.ufpe.br/revistas/revistaenfermagem/article/view/236252/31536
Maschio-Lima T, Machado ILL, Siqueira JPZ, Almeida MTG. Epidemiological pro-file of patients with congenital and gestational syphilis in a city in the State of São Paulo, Brazil. Rev. Bras. Mater. Infant. 2019;19(4):865-72. https://doi.org/10.1590/1806-93042019000400007
Cavalcante PAM, Pereira RBL, Castro JGD. Syphilis in pregnancy and congenital syphilis in Palmas, Tocantins State, Brazil, 2007-2014. Epidemiol. Serv. Saúde. 2017;26(2):255-64. https://doi.org/10.5123/S1679-49742017000200003
Ministério da Sau?de (Brasil), Secretaria de Atenção a? Sau?de, Departamento de Aten-ção Básica. Atenção ao pre?-natal de baixo risco [Internet]. Brasília: Editora do Ministério da Saúde; 2012. [cited 2020 Oct 18]. Available from: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/cadernos_atencao_basica_32_prenatal.pdf
Lima VC, Mororó RM, Martins MA, Ribeiro SM, Linhares MSC. Epidemiological profile of cases of congenital syphilis a mid-sized municipality of Brazilian northeast. J Health Biol Sci. 2017;5(1):56–61. http://dx.doi.org/10.12662/2317-3076jhbs.v5i1.1012.p56-61.2017
Rocha RPS, Terças ACP, Nascimento VF, Silva JH, Gleriano JS. Analysis of epide-miological profile of syphilis in pregnant women and children in Tangará da Serra, from 2007 to 2014. Rev Norte Mineira Enf [Internet]. 2016;5(2):03-21. Available from: https://www.periodicos.unimontes.br/index.php/renome/article/view/1246/1295
Pan American Health Organization (PAHO). Elimination of Mother-to-Child Trans-mission of HIV and Syphilis in the Americas - Update 2015 [Internet]. Washington, DC: PAHO; 2015. [cited 2020 Oct 25]. Available from: https://iris.paho.org/handle/10665.2/18372
Rego AS, Costa LC, Rodrigues LS, Garcia RAS, Silva FMAM, D’eça Junior, et al. Congenital syphilis in Brazil: distribution of cases notified from 2009 to 2016. Rev Soc Bras Med Trop. 2020;53:(e20200338). https://doi.org/10.1590/0037-8682-0338-2020
Mesquita KO, Lima GK, Filgueira AA, Flôr SMC, Freitas CASL, Linhares MSC, et al. Analysis of Cases of Congenital Syphilis in Sobral, Ceará: Contributions to Prenatal Care. DST-J Bras Doenças Sex Transm. 2012;24(1):20–7. http://dx.doi.org/10.5533/2177-8264-201224107
Saraceni V, Pereira GFM, Silveira MF, Araujo MAL, Miranda AE. Vigilância epidemiológica da transmissão vertical da sífilis: dados de seis unidades federativas no Brasil. Rev Panam Salud Publica. 2017;41:e44. https://dx.doi.org/10.26633%2FRPSP.2017.44
Bezerra MLMB, Fernandes FECV, Nunes JPO, Baltar SLSMA, Randau KP. Con-genital Syphilis as a Measure of Maternal and Child Healthcare, Brazil. Emerg Infect Dis. 2019;25(8):1469-76. https://doi.org/10.3201/eid2508.180298
Costa CV, Santos IAB, Silva JM, Barcelos TF, Guerra HS. Congenital syphilis: re-percussions and challenges. Arq. Catarin Med [Internet]. 2017;46(3):194-202. Available from: https://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/biblio-849511
Domingues RMSM, Leal MC. Incidence of congenital syphilis and factors associated with vertical transmission: data from the Birth in Brazil study. Cad. Saúde Pública. 2016;32(6):e0008241. https://doi.org/10.1590/0102-311X00082415
Lazarini FM, Barbosa, DA. Educational intervention in Primary Care for the preven-tion of congenital syphilis. Rev Latino-Am Enfermagem. 2017;25:e2845. https://doi.org/10.1590/1518-8345.1612.2845
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2021 Soraia Laísa Nass, Vitória Chiapetti dos Santos, Lidiane Ferreira Schultz, Tadiana Maria Alves Moreira
![Creative Commons License](http://i.creativecommons.org/l/by/4.0/88x31.png)
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Esta obra está licenciada com uma Licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional.