Prevalência e fatores associados ao continuum da sepse em unidade de terapia intensiva adulto
DOI:
https://doi.org/10.17267/2317-3378rec.2024.e5743Palavras-chave:
Infecções, Sepse, Choque Séptico, Unidades de Terapia Intensiva, EnfermagemResumo
RESUMO | OBJETIVO: Verificar a prevalência de infecção, sepse e choque séptico e fatores associados a estes agravos em pacientes internados em uma unidade de terapia intensiva (UTI) adulto de um hospital do interior do Brasil. MÉTODOS E MATERIAIS: Estudo de corte transversal, retrospectivo e documental, em UTI Adulto do interior do Rio Grande do Sul, Brasil. Amostra de 259 prontuários no período de 2016 a 2018. Coleta de dados através de instrumento estruturado e análise descritiva e multivariável. RESULTADOS: Evidenciou-se que 19,3% dos pacientes apresentaram infecção, 17% sepse e 10,8% choque séptico. Maioria mulheres (59,1%), entre 51 a 64 anos (27,3%), com hipertensão (36,4%) e diabetes (26,1%). 96,6% receberam antibioticoterapia, porém apenas 50% coletaram culturas. CONCLUSÕES: A prevalência do continuum da sepse na UTI foi 33,9%; e os fatores associados são a utilização de sonda enteral, cateter venoso central, ventilação mecânica e especialidades de cardiologia e pneumologia.
Downloads
Referências
(1) Instituto Latino Americano de Sepse (ILAS). Implementação de protocolo gerenciado de sepse. Protocolo clínico. Atendimento ao paciente adulto com sepse/choque séptico. São Paulo; 2018. Available from: https://ilas.org.br/wp-content/uploads/2022/02/protocolo-de-tratamento.pdf
(2) Hajj J, Blaine N, Salavaci J, Jacoby D. The "Centrality of Sepsis": A Review on Incidence, Mortality, and Cost of Care. Healthcare. 2018;6(3):90. https://doi.org/10.3390/healthcare6030090
(3) Westphal GA, Pereira AB, Fachin SM, Barreto ACC, Bornschein ACGJ, Caldeira Filho M, et al. Characteristics and outcomes of patients with community-acquired and hospital-acquired sepsis. Rev bras ter intensiva. 2019;31(1):71-8. https://doi.org/10.5935/0103-507X.20190013
(4) Sakr Y, Jaschinski U, Wittebole X, Szakmany T, Lipman J, Ñamendys-Silva SA, et al. Sepsis in Intensive Care Unit Patients: Worldwide Data From the Intensive Care over Nations Audit. Open Forum Infect Dis. 2018;5(12):ofy313. https://doi.org/10.1093/ofid/ofy313
(5) Rudd KE, Johnson SC, Agesa KM, Shackelford KA, Tsoi D, Kievlan DR, et al. Global, regional, and national sepsis incidence and mortality, 1990–2017: analysis for the Global Burden of Disease Study. Lancet. 2020;395(10219):200-11. https://doi.org/10.1016/S0140-6736(19)32989-7
(6) Markwart R, Saito H, Harder T, Tomczyk S, Cassini A, Fleischmann-Struzek C, et al. Epidemiology and burden of sepsis acquired in hospitals and intensive care units: a systematic review and meta-analysis. Intensive Care Med. 2020;46(8):1536-51. https://doi.org/10.1007/s00134-020-06106-2
(7) Neira RAQ, Hamacher S, Japiassú AM. Epidemiology of sepsis in Brazil: Incidence, lethality, costs, and other indicators for Brazilian Unified Health System hospitalizations from 2006 to 2015. PLOS ONE. 2018;13(4):e0195873. https://doi.org/10.1371/journal.pone.0195873
(8) Silva FMSF, Nascimento MEB, Laurindo ACA, Ferreira JAB, Lima NL, Gois TS, et al. Cuidados em terapia intensiva e desenvolvimento de protocolos para sepse. Brazilian Journal of Implantology and Health Sciences. 2024;6(3):1563-7. https://doi.org/10.36557/2674-8169.2024v6n3p1563-1573
(9) Zhang H, Zhang Y, Wu J, Li Y, Zhou X, Li X, et al. Risks and features of secondary infections in severe and critical ill COVID-19 patients. Emerging Microbes & Infections. 2020;9(1):1958-64. https://doi.org/10.1080/22221751.2020.1812437
(10) Seymour CW, Liu VX, Iwashyna TJ, Brunkhorst FM, Rea TD, Scherag A, et al. Assessment of clinical criteria for sepsis for the third international consensus definitions for sepsis and septic shock (Sepsis-3). JAMA. 2016;315(8):762-74. https://doi.org/10.1001/jama.2016.0288
(11) Moretti MMS, Urbanetto JS, Nascimento AP, Rodrigues AG, Silva DR, Ramos T, et al. Sepsis and AMI: knowledge of the population visiting parks and patient companions. Rev. Gaúcha Enferm. 2019;40:e20180299. https://doi.org/10.1590/1983-1447.2019.20180299
(12) Filho CAL, Marinho CMM, Santos MDP. Risk factors in patients with sepsis in intensive care units: An integrative review. REAS. 2018;19:e208. https://doi.org/10.25248/reas.e208.2019
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2024 Caroline Monteiro Bittencourt, Josefine Busanello, Lucas Pitrez Mocellin, Ana Paula de Lima Escobal, Raquel Potter Garcia, Deisy Mello de Pinto
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Esta obra está licenciada com uma Licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional.