(In)disponibilidade emocional diante da morte neonatal em uma equipe de enfermagem
DOI:
https://doi.org/10.17267/2317-3378rec.2024.e5824Palavras-chave:
Morte Neonatal, Enfermagem, UTI NeonatalResumo
OBJETIVOS: Investigar os possíveis impactos emocionais que a morte neonatal provoca em profissionais de enfermagem que atuam em UTI Neonatal. Adicionalmente, buscou-se compreender quais estratégias de enfrentamento são utilizadas por esses profissionais na condução dos casos de morte neonatal. MÉTODO: Estudo qualitativo exploratório realizado com cinco profissionais de saúde, sendo dois enfermeiros e três técnicos em enfermagem, de uma equipe do setor de internação de UTI neonatal de um hospital privado de uma cidade do interior do Rio Grande do Sul. Os dados foram coletados por meio da técnica de grupo focal, cujas transcrições foram analisadas por meio da Análise de Conteúdo. RESULTADOS: Organizou-se um eixo de análise denominado (in)disponibilidade emocional, que incluiu as emoções e sentimentos com predominância da tristeza, frustração e sensação de impotência, decorrentes principalmente do vínculo estabelecido com os pacientes, familiares e da insuficiência na formação para lidar com essas situações. As principais estratégias de manejo variaram entre o silêncio, o choro, a busca por apoio psicológico ou a manutenção da rotina de trabalho. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Observou-se que as emoções e sentimentos negativos dos profissionais ao lidar com a morte foram predominantes, levando-os a muitas vezes a adotarem reações de indisponibilidade emocional diante do problema.
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