Internações por esquistossomose mansônica no estado da Bahia entre 2012 e 2016
DOI:
https://doi.org/10.17267/2317-3378rec.v9i2.2957Palavras-chave:
Esquistossomose mansoni. Epidemiologia. Hospitalização.Resumo
OBJETIVO: Descrever a situação epidemiológica das internações por esquistossomose mansônica no estado da Bahia entre 2012 e 2016. MATERIAL E MÉTODOS: Estudo epidemiológico e descritivo onde foram registrados o número e o perfil das internações por esquistossomose mansônica no estado da Bahia no período entre 2012 e 2016. Os dados foram obtidos na base de dados DATASUS do Ministério da Saúde. As variáveis utilizadas foram as que já existiam no sistema referentes à esquistossomose, com algumas adaptações: sexo, faixa etária, cor/etnia, número de internações, valor total dos serviços e macrorregiões de saúde. RESULTADOS: No período analisado foram registradas 109 internações, sendo a maior parte população do sexo masculino (67%) e na faixa etária entre 15 a 59 anos (61%). A distribuição das internações por áreas geográficas foi heterogênea, sendo a macrorregião Leste da Bahia com maior frequência (36) e maiores gastos com as internações (R$ 14967,28). CONCLUSÃO: A esquistossomose ainda se mantém como um problema de saúde pública no estado da Bahia gerando custos para o sistema de saúde e interferindo negativamente na qualidade de vida e na produtividade dos indivíduos.