TREINAMENTO MUSCULAR INSPIRATÓRIO NA SÍNDROME DE GUILLAIN-BARRÉ: RELATO DE CASO

Autores

  • Adriele Mascarenhas Araujo Residente em Fisioterapia em Unidade de Terapia Intensiva e Emergência do Hospital Geral Roberto Santos
  • Larissa Conceição Dias Residente em Fisioterapia em Unidade de Terapia Intensiva e Emergência do Hospital Geral Roberto Santos
  • Cássio Magalhães da Silva e Silva Professor assistente da Universidade Federal da Bahia (UFBA)
  • Ludmilla Campos Gaspar Fisioterapeuta supervisora da UTI Geral Adulto e Semi do Hospital Geral Roberto Santos
  • Jorge Luis Mota dos Anjos Coordenador de Fisioterapia do Hospital Geral Roberto Santos

DOI:

https://doi.org/10.17267/2238-2704rpf.v6i4.1075

Palavras-chave:

Síndrome de Guillain-Barré, Treinamento Muscular Inspiratório, Unidade de Terapia Intensiva.

Resumo

Objetivo: Relatar o benefício do treinamento muscular inspiratório em um paciente acometido pela síndrome de Guillain-Barré com desmame difícil da ventilação mecânica, internado na UTI de um hospital da rede pública estadual de Salvador-BA. Descrição do caso: Paciente previamente hígido e independente, admitido na UTI com diagnóstico de Síndrome de Guillain-Barré. Durante a internação apresentou pneumonia associada à VM e foi submetido à traqueostomia precoce. Inicialmente, a força muscular inspiratória foi de -70cmH2O, porém, apresentou piora progressiva do quadro com deterioração da força desses músculos, cujo valor baixou para -30cmH2O em uma semana. Conforme demanda, foi submetido a um protocolo de treinamento muscular respiratório de resistência para pacientes traqueostomizados com base na desconexão da ventilação mecânica por tempo pré-determinado e uma avaliação temporal era realizada a fim de analisar o tempo máximo resistido pelo paciente, sem que o mesmo apresentasse sinais de fadiga ou falência muscular. O treinamento foi iniciado no dia 06 de junho e concluído em 15 de junho, com o paciente apresentando algumas falhas por desconforto respiratório ou alteração hemodinâmica, sendo posteriormente reconectado à VM e estabelecendo continuação do protocolo respeitando o tempo pré-estabelecido. A força muscular inspiratória final foi de -60cmH2O. Por ter permanecido mais de 72 horas fora da VM, recebeu alta do protocolo. Conclusão: Identificou-se melhora da resistência e força muscular inspiratória com a aplicação do treinamento muscular inspiratório, favorecendo o processo de desmame ventilatório, minimizando complicações associadas à VM e reduzindo o tempo de internação na UTI.

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Biografia do Autor

  • Adriele Mascarenhas Araujo, Residente em Fisioterapia em Unidade de Terapia Intensiva e Emergência do Hospital Geral Roberto Santos
    Ciências da Saúde, Fisioterapia em UTI e Emergência
  • Larissa Conceição Dias, Residente em Fisioterapia em Unidade de Terapia Intensiva e Emergência do Hospital Geral Roberto Santos
    Ciências da Saúde, Fisioterapia em UTI e Emergência
  • Cássio Magalhães da Silva e Silva, Professor assistente da Universidade Federal da Bahia (UFBA)
    Ciências da Saúde, Fisioterapia Pneumofuncional
  • Ludmilla Campos Gaspar, Fisioterapeuta supervisora da UTI Geral Adulto e Semi do Hospital Geral Roberto Santos
    Ciências da Saúde, Fisioterapia Cardiorrespiratória
  • Jorge Luis Mota dos Anjos, Coordenador de Fisioterapia do Hospital Geral Roberto Santos
    Ciências da Saúde, Fisioterapia Cardiorrespiratória

     

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Publicado

25.11.2016

Edição

Seção

Relatos de Caso

Como Citar

TREINAMENTO MUSCULAR INSPIRATÓRIO NA SÍNDROME DE GUILLAIN-BARRÉ: RELATO DE CASO. (2016). Revista Pesquisa Em Fisioterapia, 6(4). https://doi.org/10.17267/2238-2704rpf.v6i4.1075

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