O USO DE APLICATIVOS MÓVEIS NAS DISFUNÇÕES PÉLVICAS

Autores

  • Eduarda Correia Moretti

DOI:

https://doi.org/10.17267/2238-2704rpf.v7i1.1263

Palavras-chave:

Diafragma da pelve, Telerreabilitação, Aplicativos móveis

Resumo

A fisioterapia desempenha um papel fundamental dentro das opções de tratamento conservador para as disfunções do assoalho pélvico. Nesse contexto, a telerreabilitação associada ao conceito de mHealth surge como uma importante estratégia por envolver a possibilidade de conduzir uma terapia, avaliação ou treino à distância através de dispositivos móveis. É possível, então, observar dois segmentos de aplicativos móveis estabelecidos: o que disponibiliza uma releitura do tradicional diário miccional e o que direciona exercícios para a musculatura do assoalho pélvico. Buscas (outubro/2016) nas principais lojas de aplicativos móveis mostram diversos aplicativos que permitem que o usuário preencha informações diárias a respeito da ingesta de líquido, micções, perdas de urina e utilização de proteção higiênica. São muitos também os que buscam auxiliar a realização de exercícios para o assoalho pélvico. Contudo, esses aplicativos são de caráter informativo, mostrando apenas séries de exercícios a serem executadas. Alguns produtos foram lançados no mercado oferecendo sistemas integrados a aplicativos móveis que permitem uma interação em tempo real entre os exercícios do assoalho pélvico realizados pelos usuários e o aplicativo. Apesar de vários aplicativos disponíveis, buscas (outubro/2016) nas principais bases de dados da literatura científica em saúde mostraram a existência de apenas dois registros de estudos referentes ao aplicativo móvel denominado “Tät”, cujo objetivo é favorecer o tratamento da incontinência urinária de esforço. A partir de uma análise crítica dos estudos, é possível concluir que existem poucas evidências científicas que suportam a utilização de aplicativos móveis no tratamento de disfunções pélvicas.

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Biografia do Autor

  • Eduarda Correia Moretti

    Fisioterapeuta; Mestre em Fisioterapia pela Universidade Federal de Pernambuco. Professora Substituta do Departamento de Anatomia da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) 

Publicado

21.02.2017

Edição

Seção

Revisões de Literatura

Como Citar

1.
Moretti EC. O USO DE APLICATIVOS MÓVEIS NAS DISFUNÇÕES PÉLVICAS. Rev Pesq Fisio [Internet]. 21º de fevereiro de 2017 [citado 22º de dezembro de 2024];7(1):130-3. Disponível em: https://journals.bahiana.edu.br/index.php/fisioterapia/article/view/1263

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