PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE PACIENTES SUBMETIDOS À VENTILAÇÃO MECÂNICA NAS UNIDADES DE PRONTO ATENDIMENTO DE UMA CAPITAL BRASILEIRA

Autores

  • Carlos Dornels Freire Souza Fundação Oswaldo Cruz-Pernambuco/ Doutorando em Saúde Pública
  • Fabrício Olinda de Souza Mesquita Fisioterapeuta do Hospital Universitário da Universidade Federal do Vale do São Francisco
  • Maria Izabel de Arruda Quinteiro Fisioterapeuta do Hospital Pelópidas Silveira - Recife-Pernambuco
  • Mayara Cecília de Araujo Couto Acadêmica de Fisioterapia da Faculdade Estácio - Recife-Pernambuco
  • Marco Aurélio Valois Correia Junior Professor adjunto da Universidade de Pernambuco
  • Thayse Neves Santos Silva Professora do curso de fisioterapia da Faculdades Estácio- Recife-Pernambuco

DOI:

https://doi.org/10.17267/2238-2704rpf.v7i2.1304

Palavras-chave:

Saúde pública, Emergências, Respiração artificial

Resumo

Introdução: As Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) são unidades de menor complexidade implantadas, com acolhimento e classificação de risco em todas as unidades. Objetivo: Traçar o perfil epidemiológico dos pacientes submetidos à ventilação mecânica nas unidades de pronto atendimento em uma capital brasileira. Metodologia: O estudo foi realizado em três UPAs da cidade do Recife, sendo a coleta dos dados feita através da análise de prontuários, no período de janeiro a junho de 2013. As variáveis avaliadas foram: idade, gênero, tempo entre admissão e intubação, uso de oxigênio e/ou ventilação não-invasiva, causa da intubação, co-morbidades, desfecho epidemiológico. Resultados: Foram avaliados 283 prontuários, que corresponde a 0,12% do total de pacientes que deram entrada nas UPAs selecionadas. Destacou-se o sexo masculino (54,4%), com idade de 63,39±21,6 anos. A maioria dos pacientes atendidos nas UPAs residiam nas proximidades destas (73,8%). 83,4% foram intubados nas primeiras 24 horas após a admissão. A principal causa de intubação foi a parada cardiorrespiratória (36,7%). Em 39,9% dos prontuários não havia registro das co-morbidades. 52, 6% dos pacientes tiveram como desfecho o óbito. Conclusão: O estudo mostrou, a partir do perfil evidenciado, que há fragilidades no registro das informações. Destaca-se a necessidade de discutir a implantação de um sistema de informação em saúde para o armazenamento e o processamento de dados em unidades de pronto atendimento, facilitando a busca, a análise e a interpretação para a tomada de decisão.

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Biografia do Autor

  • Carlos Dornels Freire Souza, Fundação Oswaldo Cruz-Pernambuco/ Doutorando em Saúde Pública

    Fisioterapeuta Sanitarista/Epidemiologista

    Doutorando em Saúde Pública-Fiocruz-Pernambuco

  • Fabrício Olinda de Souza Mesquita, Fisioterapeuta do Hospital Universitário da Universidade Federal do Vale do São Francisco
    Doutorando em Ciências da Saúde- Universidade de Pernambuco
  • Marco Aurélio Valois Correia Junior, Professor adjunto da Universidade de Pernambuco
    Doutor em Saude da criança e do adolescente- Universidade Federal de Pernambuco
  • Thayse Neves Santos Silva, Professora do curso de fisioterapia da Faculdades Estácio- Recife-Pernambuco
    Fisioterapeuta. Mestre em Ciências Biológicas- Universidade Federal de Pernambuco-UFPE

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Publicado

29.05.2017

Edição

Seção

Artigos Originais

Como Citar

1.
Souza CDF, de Souza Mesquita FO, de Arruda Quinteiro MI, de Araujo Couto MC, Valois Correia Junior MA, Neves Santos Silva T. PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE PACIENTES SUBMETIDOS À VENTILAÇÃO MECÂNICA NAS UNIDADES DE PRONTO ATENDIMENTO DE UMA CAPITAL BRASILEIRA. Rev Pesq Fisio [Internet]. 29º de maio de 2017 [citado 25º de novembro de 2024];7(2):199-206. Disponível em: https://journals.bahiana.edu.br/index.php/fisioterapia/article/view/1304

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