Disfunções urinárias em mulheres praticantes de atividade física em academias – um estudo transversal

Autores

  • Leidiany Bueno da Silva
  • Wyrla Oliveira Santos
  • Nazete dos Santos Araujo
  • Cibele Nazaré Camara Rodrigues
  • Erica Feio Carneiro Nunes

DOI:

https://doi.org/10.17267/2238-2704rpf.v8i1.1756

Palavras-chave:

Incontinência urinária. Atividade física. Assoalho pélvico.

Resumo

INTRODUÇÃO: Segundo a International Continence Society (ICS), a Incontinência Urinaria de Esforço (IUE) é a mais comum causa de perda involuntária de urina que tem como fator de risco, a prática de atividade física e esportiva em mulheres. OBJETIVO: Verificar a prevalência de IUE em mulheres com prática regular de atividade física em academias. MÉTODOS: Estudo transversal, realizado em duas academias particulares da cidade de Belém do Pará, em mulheres praticantes de atividade física regular, com idade entre 25 e 55 anos; foram excluídas mulheres com alteração cognitiva, portadoras de diabetes e com problemas neurológicos. Foram aplicados um questionário padrão e o Protection, Amount,, Frequency, Adjustment and Body image (PRAFAB). As variáveis foram analisadas pelos testes Exato de Fisher e Mann-Whitney (p<0,05). CAAE 61681416.4.0000.5173. RESULTADOS: A amostra foi composta por 56 mulheres, das quais 7 (12%) relataram perda recente de urina. As incontinentes eram praticantes de musculação (100%) e a maioria (71%) associava esta prática com exercícios aeróbicos. As ocorrências foram relatadas em média de 5 vezes por semana (85%) e durante os exercícios (57%). Não houve diferença estatística na comparação das variáveis entre continentes e incontinentes (p>0,05). CONCLUSÃO: A prevalência de IU em mulheres praticantes de exercícios aeróbicos e musculação nas academias foi baixa (12%), com severidade de moderada a grave e sem associação com idade, modalidade, tempo de prática, turno e frequência de exercícios.

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Publicado

17.09.2018

Edição

Seção

Artigos Originais

Como Citar

Disfunções urinárias em mulheres praticantes de atividade física em academias – um estudo transversal. (2018). Revista Pesquisa Em Fisioterapia, 8(1), 71-78. https://doi.org/10.17267/2238-2704rpf.v8i1.1756

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