Comportamento dos domínios de independência funcional em pacientes submetidos à revascularização do miocárdio durante a estadia na terapia intensiva
DOI:
https://doi.org/10.17267/2238-2704rpf.v8i2.1876Palavras-chave:
Cirurgia cardíaca. Unidade de Terapia Intensiva. Funcionalidade.Resumo
INTRODUÇÃO: A Mensuração da Independência Funcional (MIF) é utilizada para avaliar a condição funcional dos pacientes sendo dividida em domínios aplicada nos pacientes submetidos a cirurgia cardíaca devido ao seu alto potencial de efeitos deletérios. OBJETIVO: Analisar o comportamento dos domínios da MIF em pacientes submetidos a revascularização do miocárdio. MATERIAIS E MÉTODOS: Trata-se de um estudo de coorte. No momento da admissão hospitalar foi avaliada a funcionalidade através da MIF e computado os seis domínios. No dia da alta da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) foi novamente aplicada a MIF para comparação com o pré-operatório e correlação com o tempo de permanência na UTI. RESULTADOS: Foram analisados 38 pacientes sendo 21 (55,3%) homens, a média de idade 57,3 ± 13,3 anos. O tempo médio de estadia na UTI 2,9 ± 1,3 dias sendo a MIF pré 125,7 ± 0,5 e a pós 87,4 ±16,8 (p <0,001). Em relação aos domínios percebeu-se uma redução em todos com exceção da Comunicação que passou de 14 para 13,1 ± 2,1 (p=0,24) e Cognição 20,9 ± 0,1 para 19,2 ± 4,4 (p=0,24). Porém, percebeu-se uma correlação forte entre o tempo de permanência na UTI com os domínios comunicação (r -0,76 e p < 0,01) e cognição (r -0,77 e p<0,01). CONCLUSÃO: Conclui-se que a funcionalidade é reduzida devido a cirurgia cardíaca e que o tempo de permanência na UTI tem relação direta com a piora da comunicação e cognição.Downloads
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Publicado
07.05.2018
Edição
Seção
Artigos Originais
Como Citar
1.
Cordeiro AL, Guimarães AR, Melo TA, Petto J, Gomes-Neto M, Shannon A. Comportamento dos domínios de independência funcional em pacientes submetidos à revascularização do miocárdio durante a estadia na terapia intensiva. Rev Pesq Fisio [Internet]. 7º de maio de 2018 [citado 21º de novembro de 2024];8(2):175-82. Disponível em: https://journals.bahiana.edu.br/index.php/fisioterapia/article/view/1876