Exercício físico em indivíduos em hemodiálise: benefícios e melhores indicações - revisão sistemática

Autores

  • Filipe Ferrari Ribeiro de Lacerda Faculdade social da Bahia, salvador, BA, Brasil. Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
  • Marvyn de Santana do Sacramento Faculdade Social da Bahia, Salvador-BA.
  • Diego Passos Diogo Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública Faculdade Adventista da Bahia Universidade Estadual de Feira de Santana
  • Alan Carlos Nery dos Santos Escola Bahiana de medicina e saúde pública- Salvador, BA, Brasil. Universidade Salvador – Feira de Santana, BA, Brasil.
  • Marcelo Trotte Motta Faculdade social da Bahia, salvador, BA, Brasil.
  • Jefferson Petto Faculdade social da Bahia, salvador, BA, Brasil. Escola Bahiana de medicina e saúde pública, Salvador, BA, Brasil. Universidade Salvador, Feira de Santana, BA, Brasil. Faculdade Adventista da Bahia, Cachoeira, BA, Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.17267/2238-2704rpf.v8i3.1933

Palavras-chave:

Atividade Física. Fisiologia renal. Fisiologia do exercício.

Resumo

INTRODUÇÃO: Cresce o número de indivíduos com doença renal crônica (DRC) submetidos à hemodiálise (HD). No Brasil, em 2012, o número de pacientes em HD era de 97.586, com taxa de mortalidade de 19%. O exercício físico (EF) é uma terapia adjuvante capaz de promover controle glicêmico, pressórico e outros ganhos relevantes  para o controle  da DRC. OBJETIVO: Descrever os benefícios sobre a qualidade de vida, os cuidados e os protocolos mais efetivos de exercício físico para indivíduos em hemodiálise. MÉTODOS: Estudo de revisão sistemática. Consultados artigos dos bancos de dados SciELO e PubMed entre 2005 e 2016, sobre os efeitos fisiológicos do exercício e qualidade de vida de indivíduos em hemodiálise. Os descritores em cruzamento utilizados foram: “hemodialysis” AND “exercises”, “haemodialysis” AND “exercises” e “intradialytic” AND “exercises”. RESULTADOS: Foram selecionados 23 artigos com diferentes programas de EF 8 aeróbios, 6 resistidos, 5 compostos pela associação de ambos e 1 de comparação entre aeróbio e resistido. A amostra variou entre 6 a 103 pacientes. Tempo de intervenção de 2 a 4 meses. Todos os programas aeróbios confirmaram melhorias em um ou mais parâmetros: capacidade funcional, redução da inflamação, melhora da complacência arterial dentre outros. Nos EF resistidos, um dos estudos reportou efeitos deletérios para os pacientes, já aqueles com EF resistido e aeróbico, apontaram benefícios. CONCLUSÃO: O EF foi capaz de prevenir o estresse oxidativo, reduzir a pressão arterial e a glicemia, aumentar o volume e a força muscular, além de ganhos na qualidade de vida, entretanto  não houve unanimidade sobre o melhor protocolo.

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Publicado

17.09.2018

Edição

Seção

Revisões de Literatura

Como Citar

1.
de Lacerda FFR, do Sacramento M de S, Diogo DP, dos Santos ACN, Motta MT, Petto J. Exercício físico em indivíduos em hemodiálise: benefícios e melhores indicações - revisão sistemática. Rev Pesq Fisio [Internet]. 17º de setembro de 2018 [citado 22º de dezembro de 2024];8(3):404-19. Disponível em: https://journals.bahiana.edu.br/index.php/fisioterapia/article/view/1933

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