Efeitos da realidade virtual na função muscular em mulheres com incontinência urinária: relatos de caso

Autores

DOI:

https://doi.org/10.17267/2238-2704rpf.v8i3.1938

Palavras-chave:

Incontinência Urinária. Terapia por exposição à Realidade Virtual. Assoalho pélvico.

Resumo

INTRODUÇÃO: A incontinência urinária (IU) é um dos mais constrangedores e estressantes sintomas urinários e a principal disfunção do assoalho pélvico. O tratamento através da realidade virtual tem o objetivo de aumentar a adesão das pacientes ao tratamento de forma lúdica e não invasiva, promovendo a capacidade de contração dos MAP durante as atividades físicas, com potenciais reflexos na melhora da incontinência. OBJETIVOS: Avaliar a função muscular do assoalho pélvico e perda de urina de mulheres incontinentes tratadas por meio de um protocolo específico de terapia por exposição à realidade virtual. MÉTODOS: Relato de casos, composto 02 casos de mulheres com diagnóstico médico de IU. Tratadas com realidade virtual através dos jogos do Nintendo Wii Fit PlusTM por 12 sessões de 50 minutos cada, três vezes por semana. Cada sessão compreendeu de 20 minutos de momento educativo, com orientações das ações durante os jogos e treinamento prévio para a contração dos músculos transverso do abdome e assoalho pélvico, seguido de 30 minutos de intervenção com o jogo. O protocolo foi dividido em duas fases de seis sessões cada de acordo com a dificuldade dos jogos, priorizando inicialmente aqueles que exploravam movimentos da pelve no plano frontal (Lotus FocusTM, Penguin SlideTM e Soccer HeadingTM) e, com a evolução, os que permitiam movimentos pélvicos mais globalizados (Penguin SlideTM, Table TiltTM e Balance BubbleTM). A função muscular do assoalho pélvico e a perda urinária foram avaliadas, respectivamente, através do Esquema PERFECT e do pad test de 1 hora, sendo os resultados sumarizados de forma descritiva em tabelas do Excel. RESULTADOS: Melhora da perda urinária através do pad test de 1 hora e da função muscular através da palpação digital associada ao Esquema PERFECT das participantes com incontinência urinária após intervenção. CONCLUSÃO: O tratamento dos MAP através da realidade virtual demonstrou-se efetivo na melhora da perda urinária e da função muscular do assoalho pélvico nas participantes deste estudo, porém fazem-se necessárias ensaios clínicos para comprovar sua eficácia.

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Biografia do Autor

  • Thiana Araujo Mota Peixinho, FISIOTERAPEUTA
    Fisioterapeuta pela Universidade Federal da Bahia - UFBA. Salvador, Bahia, Brasil.
  • Adriana Saraiva Aragão dos Santos, UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
    Fisioterapeuta. Doutora em Ciências da Saúde - FCMSCSP/SP. Docente do Curso de Fisioterapia – UFBA. Salvador, Bahia, Brasil.
  • Karen Valadares Trippo, UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA - UFBA

    Fisioterapeuta. Doutoranda em Ciências da Saúde – UFBA. Mestre em Gestão e Tecnologias Aplicadas à Educação - UNEB. Docente do Curso de Fisioterapia – UFBA. Salvador, Bahia, Brasil.

Publicado

17.09.2018

Edição

Seção

Relatos de Caso

Como Citar

1.
Peixinho TAM, Santos ASA dos, Trippo KV. Efeitos da realidade virtual na função muscular em mulheres com incontinência urinária: relatos de caso. Rev Pesq Fisio [Internet]. 17º de setembro de 2018 [citado 21º de dezembro de 2024];8(3):387-96. Disponível em: https://journals.bahiana.edu.br/index.php/fisioterapia/article/view/1938

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