Análise de pico de fluxo de tosse voluntária de pacientes em um hospital de urgências
DOI:
https://doi.org/10.17267/2238-2704rpf.v8i3.1957Palavras-chave:
Tosse. Pico do fluxo expiratório. Fluxo expiratório forçado.Resumo
INTRODUÇÃO: A tosse, voluntária ou reflexa, é um dos principais mecanismos de depuração para proteção das vias aéreas. O pico de fluxo de tosse (PFT) é um método de avaliação específica, mas que vem demonstrando utilidade para avaliar riscos de complicação pulmonares bem como sua gravidade. Variável muito semelhante ao pico de fluxo expiratório cuja principal diferença consiste no fechamento da glote durante a manobra de tosse. Então avaliar a tosse é importante para identificar pacientes com alterações no pico de fluxo de tosse, e consequente risco de complicações pulmonares. OBJETIVO: Analisar o PFT voluntário e parâmetros clínicos e epidemiológicos em uma população internada nas enfermarias de um hospital de urgências. MÉTODOS: Estudo transversal com pacientes internados nas enfermarias de um Hospital Público de Goiânia. Foram coletados dados epidemiológicos e clínicos. O PFT foi mensurado pelo peak flow meter e a avaliação de dor através da Escala de Dor Visual Numérica associada à Escala de Dor de Faces. RESULTADOS: A amostra foi composta em sua maioria por homens 288 (81,36). A média de idade da população estudada foi de 45,91 anos (±20,14). Sessenta e um por cento dos pacientes (219) apresentaram tosse eficaz, e 43 (12,15%) tosse ineficaz, revelou associação com idade, sexo e diagnóstico. CONCLUSÃO: Os pacientes que mais apresentaram alterações na força de tosse foram os idosos, sexo feminino e vítimas acometidas por desordens neurológicas e toracoabdominais.Downloads
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Publicado
17.09.2018
Edição
Seção
Artigos Originais
Como Citar
1.
Dias L de S, Moreira SMBP, Vieira LL. Análise de pico de fluxo de tosse voluntária de pacientes em um hospital de urgências. Rev Pesq Fisio [Internet]. 17º de setembro de 2018 [citado 22º de novembro de 2024];8(3):305-12. Disponível em: https://journals.bahiana.edu.br/index.php/fisioterapia/article/view/1957