Prevalência de Síndrome da Estafa Profissional e fatores associados em fisioterapeutas intensivistas
DOI:
https://doi.org/10.17267/2238-2704rpf.v8i3.2032Palavras-chave:
Esgotamento profissional. Fisioterapeutas. Prevalência. Unidade de Terapia Intensiva.Resumo
INTRODUÇÃO: Os estudos sobre síndrome de burnout em fisioterapeutas intensivistas são raros e muitos desses profissionais ainda desconhecem esta síndrome. OBJETIVO: Estimar a prevalência e os fatores associados da Síndrome da Estafa Profissional (burnout), em Fisioterapeutas trabalhadores de Unidade de Terapia Intensiva adulto, pediátrica e neonatal de uma cidade da Bahia. MÉTODOS: Estudo epidemiológico de corte transversal, em uma população de 60 fisioterapeutas trabalhadores de Terapia Intensiva na cidade de Feira de Santana, Bahia. Um questionário autoaplicável avaliou dados sociodemográficos, características do trabalho e a síndrome de burnout por meio do Maslach Burnout Inventory (MBI). RESULTADOS: 51,7% trabalhavam em UTI adulto, 20,0% em UTI pediátrica e 28,3% em UTI neonatal, muitos profissionais trabalhavam em duas ou mais unidades, 80,0% do sexo feminino e 20,0% do sexo masculino, com média de idade de 32,2 ± 4,9, 55,0% era solteiro e 45,0% tinha companheiro, 58,3% não tinham filhos e 41,7% tinham filhos. A prevalência da síndrome de burnout foi de 33,3%, considerando - se o nível alto em pelo menos uma das três dimensões do MBI. CONCLUSÃO: Observou-se elevada prevalência da síndrome de burnout entre os fisioterapeutas intensivistas estudados. Os resultados estimulam a se continuar investigando as condições de trabalho e outros fatores que podem estar associados a essa elevada prevalência.Downloads
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Publicado
17.09.2018
Edição
Seção
Artigos Originais
Como Citar
1.
Santos CLC, Barbosa GB, Nascimento DSS, Martins Júnior DF, Nascimento Sobrinho CL. Prevalência de Síndrome da Estafa Profissional e fatores associados em fisioterapeutas intensivistas. Rev Pesq Fisio [Internet]. 17º de setembro de 2018 [citado 24º de novembro de 2024];8(3):336-44. Disponível em: https://journals.bahiana.edu.br/index.php/fisioterapia/article/view/2032