Estilo de vida após sete anos do evento coronariano isquêmico: estudo transversal

Autores

  • Iana Verena Santana Albuquerque Physiotherapist at Heart Institute InCor/HCFMUSP
  • Cristina Aires Brasil Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública
  • Amanda Queiroz Lemos União Metropolitana de Educação e Cultura
  • Francisco Tiago Oliveira de Oliveira Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública
  • Luciana Bilitário Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública
  • Cristiane Maria Carvalho Costa Dias Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública (Salvador)

DOI:

https://doi.org/10.17267/2238-2704rpf.v9i1.2247

Palavras-chave:

Estilo de vida. Cardiopatia Isquêmica. Morbidade.

Resumo

FUNDAMENTOS: O envelhecimento acelerado da população e a não aderência de hábitos de vida saudável implica no aparecimento de comorbidades, levando assim à perda da capacidade funcional, limitando o indivíduo nas atividades laborais e sociais. A magnitude do problema leva a refletir sobre a importância dos programas multidisciplinares, despertando para a mudança de hábitos de vida, principalmente em indivíduos que sofreram um evento isquêmico a longo prazo. OBJETIVO: Comparar o estilo de vida de indivíduos após sete anos do evento coronariano isquêmico. MÉTODO: Trata-se de um estudo de coorte retrospectivo, composto por indivíduos portadores de Síndrome Coronariana Isquêmica. Critérios de Inclusão: participantes de um estudo prévio, no período compreendido entre abril de 2006 a janeiro de 2007. Após o consentimento, foi realizada uma breve entrevista por contato telefônico, com as seguintes questões: dados sociodemográficos; comorbidades; estilo de vida; número de internações por problemas cardíacos; presença de dor torácica. As variáveis categóricas apresentadas em termos de frequência absoluta, enquanto os dados numéricos, em termos de média e desvio-padrão (XD ± DP). O teste de McNemar para comparação das variáveis categóricas pareadas e teste qui-quadrado para comparação das variáveis categóricas, p? 0,0 5. CAAE: 05874112.9.0000.5544. RESULTADOS: Destacam-se as comorbidades mais prevalentes a Hipertensão Arterial Sistêmica 24 (80%), Dislipidemia 21 (70%), Diabete Mellitus 14 (46,6%). Após sete anos do evento, houve um aumento de hipertensos (p=0,01) em contrapartida redução de tabagistas (p=0,02). CONCLUSÃO: Apesar dos indivíduos terem modificado dois estilos de vida relevantes e significantes como a hipertensão e o tabagismo, a população estudada mantém elevadas taxas de fatores de risco cardiovasculares, necessitando de uma intervenção da equipe multidisciplinar.

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Biografia do Autor

  • Iana Verena Santana Albuquerque, Physiotherapist at Heart Institute InCor/HCFMUSP
    Residência no INCOR - São Paulo , Brasil
  • Cristiane Maria Carvalho Costa Dias, Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública (Salvador)
    Lattes.cnpq.br/9957165632171725 ORCID - 0000-0003-1944-3154

Publicado

01.02.2019

Edição

Seção

Artigos Originais

Como Citar

1.
Albuquerque IVS, Brasil CA, Lemos AQ, Oliveira FTO de, Bilitário L, Carvalho Costa Dias CM. Estilo de vida após sete anos do evento coronariano isquêmico: estudo transversal. Rev Pesq Fisio [Internet]. 1º de fevereiro de 2019 [citado 21º de novembro de 2024];9(1):67-73. Disponível em: https://journals.bahiana.edu.br/index.php/fisioterapia/article/view/2247

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