Qualidade de vida de idosos hipertensos e diabéticos da comunidade: um estudo observacional

Autores

  • Jéssica Eidler da Silva Borges Universidade do Estado da Bahia - UNEB
  • Aquiles Assunção Camelier Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública Universidade do Estado da Bahia - UNEB
  • Luis Vicente Franco Oliveira UniEVANGÉLICA - Centro Universitário de Anápolis, Anápolis, Go, Brasil
  • Glauber Sá Brandão UNEB

DOI:

https://doi.org/10.17267/2238-2704rpf.v9i1.2249

Palavras-chave:

Idoso. Qualidade de vida. Doenças Crônicas Não Transmissíveis.

Resumo

INTRODUÇÃO: O envelhecimento da população brasileira provocou modificações no perfil das morbidades, aumentando as doenças crônicas não transmissíveis (DCNT), principalmente hipertensão e diabetes, interferindo na qualidade de vida. OBJETIVO: Avaliar a qualidade de vida de idosos hipertensos e diabéticos da comunidade, analisar suas correlações e caracterizar o perfil desses idosos. MATERIAIS E MÉTODO: Estudo observacional, transversal, com 108 idosos da comunidade com 60 anos ou mais. Na coleta de dados, aplicaram-se questionários sociodemográficos, antropométricos, de morbidades, avaliação do comprometimento cognitivo, por meio do Mini Exame do Estado Mental, e da qualidade de vida por meio do WHOQOL-OLD. Os dados foram submetidos à estatística descritiva, análise de variância para comparação de médias entre os grupos e correlação de Pearson para testar a associação da qualidade de vida com o quantitativo de DCNT. RESULTADOS: A média de idade foi 70±6 anos, predominância do sexo feminino (85,2%); baixa escolaridade (75,8%); baixa renda (51,9%); morando com familiares (80,6%) e casados (46,3%). Em relação às DCNT, 37,0% eram hipertensos, 18,5% diabéticos e 14,8% tinham associação das duas. Os idosos sem DCNT apresentaram médias do WHOQOL-OLD maiores que os demais grupos com pelo menos uma DCNT e houve correlação negativa da quantidade de DCNT e a qualidade de vida. CONCLUSÃO: DCNT influenciam negativamente a qualidade de vida dos idosos, sendo que idosos sem DCNT apresentaram melhor qualidade de vida, comparados aos hipertensos, diabéticos ou com associação de ambas e, o medo de morrer foi a variável que apresentou maior interferência na qualidade de vida dos idosos.

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Biografia do Autor

  • Glauber Sá Brandão, UNEB
    Pneumofuncional, fisiologia cardiovascular e do exercício, Fisioterapia Cardiopulmonar, geriatria e gerontologia

Publicado

01.02.2019

Edição

Seção

Artigos Originais

Como Citar

1.
Borges JE da S, Camelier AA, Oliveira LVF, Brandão GS. Qualidade de vida de idosos hipertensos e diabéticos da comunidade: um estudo observacional. Rev Pesq Fisio [Internet]. 1º de fevereiro de 2019 [citado 22º de dezembro de 2024];9(1):74-8. Disponível em: https://journals.bahiana.edu.br/index.php/fisioterapia/article/view/2249

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