Associação do desempenho físico no teste Timed Up and Go com autorrelato de quedas em idosos hospitalizados
DOI:
https://doi.org/10.17267/2238-2704rpf.v9i2.2252Palavras-chave:
Saúde do idoso. Hospitalização. Limitação de mobilidade. Queda.Resumo
INTRODUÇÃO: Episódios de quedas estão associados com redução da mobilidade e mortalidade e são mais comuns em idosos. O Timed up and Go (TUG) é um dos principais instrumentos para rastrear o risco de cair em idosos. OBJETIVO: Avaliar a associação do teste TUG para autorrelato de quedas no último ano em idosos hospitalizados. MATERIAIS E MÉTODOS: Estudo transversal realizado em um hospital privado da cidade de Salvador/BA, no período de Agosto de 2013 a Janeiro de 2014. Foram incluídos indivíduos de ambos os sexos, a partir do 1º ao 5º dia de internação. A acurácia do teste foi calculada pela curva ROC (Receiver Operator Characteristic) e análise dos valores de sensibilidade e especificidade. Os resultados foram dispostos em média e desvio padrão ou valor absoluto e percentual. Foi considerado significativo um valor de p <0,05. RESULTADOS: Foram inclusos 68 idosos, com idade média 70,4 ± 7,7 anos, IMC = 25,66 ± 5,26 kg/m2, índice de Charlson 5,35 ± 1,97 e tempo médio de internação 2,76 ± 1,71 dias. O tempo médio de realização do TUG foi 10,02 ± 5,38 segundos. A acurácia do TUG foi considerada moderada (0,67; IC = 0,54 - 0,80; p=0,029). O ponto de corte de 9,2 segundos encontrado na curva ROC foi o ponto de maior associação com autorrelato de quedas com uma sensibilidade de 67,7% e especifidade 68,2%. CONCLUSÃO: O desempenho no TUG tem associação com autorrelato de quedas no último ano em idosos hospitalizados.Downloads
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Publicado
28.05.2019
Edição
Seção
Artigos Originais
Como Citar
1.
Martinez BP, Lopes WB, Alves GA de A, Júnior LAF, Camelier FWR, Camelier AA. Associação do desempenho físico no teste Timed Up and Go com autorrelato de quedas em idosos hospitalizados. Rev Pesq Fisio [Internet]. 28º de maio de 2019 [citado 21º de novembro de 2024];9(2):159-65. Disponível em: https://journals.bahiana.edu.br/index.php/fisioterapia/article/view/2252