Correlação entre funcionalidade e função pulmonar em pacientes internados em Unidades de Terapia Intensiva
DOI:
https://doi.org/10.17267/2238-2704rpf.v9i2.2309Palavras-chave:
Unidades de terapia intensiva. Limitação de mobilidade. Pacientes internados. Fisioterapia.Resumo
INTRODUÇÃO: As complicações adquiridas em UTIs podem afetar negativamente a funcionalidade, mobilidade e função pulmonar, levando a um prognóstico menos favorável. OBJETIVO: Correlacionar funcionalidade com função pulmonar na admissão e alta de pacientes internados em UTIs adulto. MÉTODOS: Trata-se de um estudo observacional, descritivo e transversal, com abordagem quantitativa. Os dados sociodemográficos foram obtidos nos prontuários; a funcionalidade e mobilidade foram medidas pela FSS-ICU e IMS, respectivamente; e a função pulmonar, representada pela medida da CVL. A análise dos dados foi realizada no programa BioEstat 5.3, com o teste de Shapiro-Wilk para avaliar a distribuição dos dados, e como a mesma não foi normal, utilizamos o teste de Wilcoxon de amostras relacionadas. O nível de significância adotado foi de p ? 0,05 e os coeficientes de correlação com valores entre 0,00 e 0,25 apontaram pouca ou nenhuma correlação; 0,25 a 0,50, um grau fraco de correlação; 0,50 a 0,75, uma correlação de moderada a boa; acima de 0,75, um grau bom a excelente. RESULTADOS: Foram incluídos 44 participantes sendo 61,4% sexo masculino. A média da idade foi de 53,68 anos (DP: 16,73), um tempo médio de internação de 3,52 dias (DP: 1,53), diagnósticos predominantemente cirúrgicos (79,5%) e 97,7% receberam alta da UTI. Foi encontrada correlação fraca entre FSS-ICU - CVL e IMS - CVL, mas com significância estatística de 0,01 e <0,01, respectivamente, no momento da alta, mas não no da admissão. CONCLUSÃO: Houve baixa correlação entre funcionalidade e mobilidade com função pulmonar no momento da alta de pacientes internados em UTIs.