A perda urinária é frequente em pacientes com Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) atendidos ambulatorialmente

Autores

  • Carolina Correia da Silva Universidade do Estado da Bahia
  • Júlia Ribeiro Santana Universidade do Estado da Bahia
  • Vinícius Oliveira da Silva Universidade do Estado da Bahia
  • Priscila Godoy Januário Universidade do Estado da Bahia
  • Humberto França Ferraz de Oliveira Universidade do Estado da Bahia Hospital Santa Izabel
  • Aquiles Assunção Camelier Universidade do Estado da Bahia Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública
  • Fernanda Warken Rosa Camelier Universidade do Estado da Bahia (Salvador)

DOI:

https://doi.org/10.17267/2238-2704rpf.v9i3.2487

Palavras-chave:

Incontinência urinária. Tosse. DPOC.

Resumo

INTRODUÇÃO: A incontinência urinária (IU) é definida como qualquer perda involuntária de urina, sendo a tosse um fator de risco. A tosse é um sintoma frequente da Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) podendo associar-se com a IU. OBJETIVO: Avaliar a frequência de perda urinária e o impacto da IU na qualidade de vida das pessoas com DPOC e caracterizar a presença de tosse. MATERIAL E MÉTODOS: Tratou-se de um estudo descritivo, realizado em pessoas com DPOC. A coleta dos dados foi realizada no Departamento de Ciências da Vida II/UNEB. Aplicou-se o International Consultation Incontinence Short-Form (ICIQ-SF) para avaliar a frequência de perda urinária e o King’s Health Questionnaire (KHQ) para o impacto na qualidade de vida. Os dados foram analisados no software SPSS (v.22.0), descritos em medida de tendência central, dispersão e proporções. Um p < 0,05 foi considerado estatisticamente significante. RESULTADOS: Das 30 pessoas avaliadas, a média da idade foi 66,7± 8,6 anos; desses 11 (36,7%) apresentaram queixa de IU, sendo sete (63,3%) mulheres. Entre esses a média de pontuação do ICIQ-SF foi de 5,9± 4,4. Vinte e oito participantes (93,3%) tinham tosse crônica. Analisando o KHQ, o domínio de maior impacto foi “percepção geral de saúde’’. CONCLUSÃO: A frequência de IU em pessoas com DPOC foi de 35,7% e a de tosse foi de 93,3%. Entre as pessoas com perda urinária, 36,7% referiram alguma interferência na vida diária. É importante incluir a avaliação da IU para ampliar o manejo clínico da condição de saúde dessas pessoas.

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Biografia do Autor

  • Fernanda Warken Rosa Camelier, Universidade do Estado da Bahia (Salvador)
    Lattes.cnpq.br/5178884736999846 ORCID - 0000-0003-2540-0142

Publicado

26.08.2019

Edição

Seção

Artigos Originais

Como Citar

1.
Correia da Silva C, Ribeiro Santana J, Oliveira da Silva V, Godoy Januário P, França Ferraz de Oliveira H, Camelier AA, et al. A perda urinária é frequente em pacientes com Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) atendidos ambulatorialmente. Rev Pesq Fisio [Internet]. 26º de agosto de 2019 [citado 26º de abril de 2024];9(3):378-85. Disponível em: https://journals.bahiana.edu.br/index.php/fisioterapia/article/view/2487

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