Efeitos da cinesioterapia laboral nos sintomas osteomusculares crônicos de servidores universitários de um setor da Universidade Federal do Paraná
DOI:
https://doi.org/10.17267/2238-2704rpf.v10i2.2800Palavras-chave:
Exposição Ocupacional. Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho. Exercícios.Resumo
INTRODUÇÃO: Os servidores universitários passam longos períodos sentados durante a jornada de trabalho, podendo alterar a flexibilidade e desencadear sintomas de desconforto e/ou dor osteomuscular. A cinesioterapia laboral, com exercícios físicos realizados no local de trabalho, pode ser uma estratégia importante para melhorar o conforto e prevenir os sintomas a essa população. OBJETIVO: Verificar os efeitos dos exercícios de cinesioterapia laboral na amplitude de movimento e nos sintomas osteomusculares crônicos em servidores do setor universitário. CASUÍSTICA E MÉTODOS: Trata-se de um estudo de coorte de intervenção conhecida. Realizou-se avaliação da amplitude de movimento (ADM) de ombro, quadril e tronco por meio de fleximetria e para os sintomas osteomusculares, o questionário Nórdico. A cinesioterapia laboral teve duração de 20 minutos por atendimento, duas vezes por semana, durante 7 meses. RESULTADOS: Participaram do estudo 13 servidores, de ambos os sexos, com idades entre 22 e 65 anos. Observou-se aumento significativo da amplitude de movimento de 73% nas articulações avaliadas. Após 1 mês do término da cinesioterapia laboral, realizou-se nova avaliação com a fleximetria, resultando em diminuição da amplitude em 50% das articulações. O questionário Nórdico indicou que 90% dos participantes relataram problemas osteomusculares nos últimos 12 meses. CONCLUSÃO: A cinesioterapia laboral se mostrou eficaz nos distúrbios osteomusculares dos servidores, no aumento e manutenção da amplitude de movimento. Porém, a atividade física deve ser adotada como hábito de vida para que os resultados perpetuem.