Bem-estar e comprometimento motor facial em pacientes com paralisia facial periférica: um estudo transversal

Autores

  • Sarah Fernanda Dantas de Medeiros Faculdade de Ciências da Saúde do Trairi (FACISA/UFRN)
  • Rita de Cássia Souza da Silva Faculdade de Ciências da Saúde do Trairi (FACISA/UFRN)
  • Gabriele Natane de Medeiros Cirne Faculdade de Ciências da Saúde do Trairi (FACISA/UFRN)
  • Ana Beatriz Cavalcante de Carvalho Faculdade de Ciências da Saúde do Trairi (UFRN/FACISA)
  • Núbia Maria Freire Vieira Lima Faculdade de Ciências da Saúde do Trairi (FACISA/UFRN)
  • Enio Walker de Azevedo Cacho Faculdade de Ciências da Saúde do Trairi (FACISA/UFRN)
  • Roberta de Oliveira Cacho Faculdade de Ciências da Saúde do Trairi (UFRN/FACISA)

DOI:

https://doi.org/10.17267/2238-2704rpf.v10i3.3108

Palavras-chave:

Paralisia facial. Perfil de impacto da doença. Nervo facial.

Resumo

INTRODUÇÃO: A Paralisia Facial Periférica (PFP) é resultante da disfunção do nervo facial. A incapacidade de mover o rosto tem consequências sociais e funcionais para o paciente. OBJETIVO: Analisar a relação entre comprometimento motor facial e bem estar em pacientes com PFP. MÉTODO: Trata-se de uma pesquisa de caráter descritivo, observacional, do tipo transversal. Os critérios de elegibilidade consistiam em ter diagnóstico de paralisia facial e estar sendo atendido na clínica escola de Fisioterapia da FACISA. A amostra foi constituída por 20 pessoas com PFP. Os pacientes  foram avaliados por uma ficha de avaliação sociodemográfica e pelos instrumentos: Escala de House-Brackmann (HB) e o Índice de Incapacidade Facial (IIF).Utilizou-se o coeficiente de correlação de Spearman para analisar o grau de correlação entre HB, IF e o tempo de lesão. RESULTADOS: Os participantes foram 65% do sexo feminino, a mediana da idade foi de 50,5 anos, o tempo de lesão foi de 3 a 331 dias (mediana 17,5 dias), a etiologia predominante foi idiopática 65%, e ambas hemifaces foram acometidas em igual proporção (50%). Quanto as características clínicas da PFP, o nível de comprometimento motor facial graduado pela escala de HB obteve mediana 4, o IFF-física obteve mediana 60. IFF-função social obteve mediana 38. Nas correlações entre HB, tempo de lesão e IFF, foi observado que os valores obtidos indicaram que não houve correlações estatisticamente significantes. CONCLUSÃO: Mesmo que o nível de comprometimento motor facial esteja acentuado, não houve correlação com o bem-estar dos participantes.

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Biografia do Autor

  • Sarah Fernanda Dantas de Medeiros, Faculdade de Ciências da Saúde do Trairi (FACISA/UFRN)

    Curso de Fisioterapia

    Faculdade de Ciências da Saúde do Trairi (FACISA/UFRN)

  • Rita de Cássia Souza da Silva, Faculdade de Ciências da Saúde do Trairi (FACISA/UFRN)

    Curso de Fisioterapia

    Faculdade de Ciências da Saúde do Trairi

  • Gabriele Natane de Medeiros Cirne, Faculdade de Ciências da Saúde do Trairi (FACISA/UFRN)

    Curso de Fisioterapia

    Faculdade de Ciências da Saúde do Trairi

  • Ana Beatriz Cavalcante de Carvalho, Faculdade de Ciências da Saúde do Trairi (UFRN/FACISA)

    Curso de Fisioterapia

    Faculdade de Ciências da Saúde do Trairi

  • Núbia Maria Freire Vieira Lima, Faculdade de Ciências da Saúde do Trairi (FACISA/UFRN)

    Curso de Fisioterapia

    Faculdade de Ciências da Saúde do Trairi (UFRN/FACISA)

  • Enio Walker de Azevedo Cacho, Faculdade de Ciências da Saúde do Trairi (FACISA/UFRN)

    Curso de Fisioterapia

    Faculdade de Ciências da Saúde do Trairi (FACISA/UFRN)

  • Roberta de Oliveira Cacho, Faculdade de Ciências da Saúde do Trairi (UFRN/FACISA)

    Curso de Fisioterapia

    Faculdade de Ciências da Saúde do Trairi (FACISA/UFRN)

Publicado

26.08.2020

Edição

Seção

Artigos Originais

Como Citar

1.
Dantas de Medeiros SF, da Silva R de CS, de Medeiros Cirne GN, Cavalcante de Carvalho AB, Vieira Lima NMF, de Azevedo Cacho EW, et al. Bem-estar e comprometimento motor facial em pacientes com paralisia facial periférica: um estudo transversal. Rev Pesq Fisio [Internet]. 26º de agosto de 2020 [citado 22º de dezembro de 2024];10(3):470-7. Disponível em: https://journals.bahiana.edu.br/index.php/fisioterapia/article/view/3108

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