Análise da rede de multibormidades em idosos atendidos em um centro de referência: estudo transversal

Autores

  • Manuella Franco Cerqueira da Silva Universidade Federal da Bahia
  • Cleber Luz-Santos Departamento de Fisioterapia, Universidade Federal da Bahia, Salvador, Bahia, Brasil.(ORCID https://orcid.org/0000-0003-0570-1335).
  • Diana Oliveira Noronha dos Santos Núcleo de Ensino e Pesquisa do Centro de Referência Estadual de Atenção à Saúde do Idoso, Salvador, Bahia, Brasil. (ORCID https://orcid.org/0000-0003-2453-5176).
  • Tainá Soares Risso Rattes Graduanda em Fisioterapia, Universidade Federal da Bahia, Salvador, Bahia, Brasil.
  • Alanna Ribeiro da Silva Graduanda em Fisioterapia, Universidade Federal da Bahia, Salvador, Bahia, Brasil.
  • Beatriz Santos Miranda Graduanda em Fisioterapia, Universidade Federal da Bahia, Salvador, Bahia, Brasil. (ORCID https://orcid.org/0000-0001-7536-9804).
  • Jessica Oliveira Barbosa Graduanda em Fisioterapia, Universidade Federal da Bahia, Salvador, Bahia, Brasil.
  • Kionna Oliveira Bernardes Santos – Professora Departamento de Medicina Preventiva e Social, Universidade Federal da Bahia, Brasil. (ORCID https://orcid.org/0000-0003-3181-2696).

DOI:

https://doi.org/10.17267/2238-2704rpf.v10i4.3234

Palavras-chave:

Serviços de Saúde. Comorbidade. Idoso.

Resumo

INTRODUÇÃO: Idosos possuem múltiplos diagnósticos com padrões de similaridade que podem ser analisados pela teoria das redes complexas. Distúrbios crônicos com repercussões na capacidade funcional tendem aumentar em número e gravidade nesses indivíduos, sendo necessária análise integrada para compreender a relação entre envelhecimento e multimorbidades. OBJETIVO: Analisar os padrões de interação entre as doenças que acometem idosos de um centro de referência. MATERIAIS E MÉTODOS: Foram coletados dados clínicos e doenças diagnosticadas em 2973 prontuários de idosos cadastrados de um centro de referência de atenção à saúde do idoso. As doenças foram consideradas nós da rede e os idosos as arestas de modo não direcionada. O peso das arestas correspondiam à quantidade de idosos com duas doenças simultaneamente. Através do software Gephi (versão 0.9.2) foram analisados grau de conectividade entre as doenças (grau de entrada), interação das doenças em sugbrupos (Comunity), doenças mais influentes (Hubs) e doenças que atuam como pontes entre duas ou mais comunidades. RESULTADOS: Foram identificados 30 nós (doenças) e 433 arestas com pesos distintos de acordo com a quantidade de idosos, e 3 comunidades onde o grau de conectividade é maior entre si. A Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) apresentou-se como o Hub de maior influência na rede. CONCLUSÃO: A construção da rede complexa mapeou as doenças e a influência na assistência ao idoso. Informações relevantes para os gestores locais, na busca de intervenções efetivas no serviço que visem contribuir para prevenção das principais comorbidades e auxiliar na independência funcional dos pacientes.

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Biografia do Autor

  • Manuella Franco Cerqueira da Silva, Universidade Federal da Bahia
    Graduanda em Fisioterapia, Universidade Federal da Bahia, Salvador, Bahia, Brasil.
  • Tainá Soares Risso Rattes, Graduanda em Fisioterapia, Universidade Federal da Bahia, Salvador, Bahia, Brasil.

    (ORCID https://orcid.org/0000-0001-8029-2477)

  • Alanna Ribeiro da Silva, Graduanda em Fisioterapia, Universidade Federal da Bahia, Salvador, Bahia, Brasil.

    (ORCID https://orcid.org/0000-0003-0495-2132)

  • Jessica Oliveira Barbosa, Graduanda em Fisioterapia, Universidade Federal da Bahia, Salvador, Bahia, Brasil.

    (ORCID https://orcid.org/0000-0001-7883-8530)

     

Publicado

27.11.2020

Edição

Seção

Artigos Originais

Como Citar

1.
Cerqueira da Silva MF, Luz-Santos C, Noronha dos Santos DO, Risso Rattes TS, da Silva AR, Miranda BS, et al. Análise da rede de multibormidades em idosos atendidos em um centro de referência: estudo transversal. Rev Pesq Fisio [Internet]. 27º de novembro de 2020 [citado 21º de novembro de 2024];10(4):625-33. Disponível em: https://journals.bahiana.edu.br/index.php/fisioterapia/article/view/3234

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