Efeitos da fisioterapia na incontinência urinária feminina

Autores

  • Simone Cavenaghi Fundação Faculdade Regional de Medicina de São José do Rio Preto
  • Bruna da Silva Lombardi Fundação Faculdade Regional de Medicina de São José do Rio Preto (FAMERP)
  • Sandy Carolina Bataus Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto (FAMERP)
  • Beatriz Pereira Barbosa Machado Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto (FAMERP)

DOI:

https://doi.org/10.17267/2238-2704rpf.v10i4.3260

Palavras-chave:

Incontinência urinária. Fisioterapia. Eletroestimulação. Estimulação elétrica. Incontinência urinária de esforço.

Resumo

INTRODUÇÃO: A incontinência urinaria é definida como qualquer perda involuntária de urina, sendo o sexo feminino o mais atingido. É classificada em três tipos: de esforço, de urgência e mista. A fisioterapia no tratamento de incontinência urinária consiste na normalização do tônus dos músculos do assoalho pélvico, utilizando cinesioterapia e eletroestimulação transcutânea do nervo tibial posterior. OBJETIVO: Avaliar os efeitos da fisioterapia na incontinência urinária feminina. METODOLOGIA: Tratou-se de uma pesquisa clínica, longitudinal e prospectiva. Participaram do estudo 27 mulheres com idade média de 57,4 anos, com diagnóstico de incontinência urinária, encaminhadas para tratamento em Ambulatório de Fisioterapia Escola. As mesmas responderam um questionário de avaliação dos dados demográficos e clínicos e o questionário de qualidade de vida ICIQ-FS, antes e após intervenção fisioterapêutica por meio de cinesioterapia e eletroestimulação tibial posterior. RESULTADOS: A maioria das mulheres possuía incontinência urinária de esforço (55,6%), sendo que 33,3 % (n=9) referiram perdas urinárias de 01 a 04 anos e 33,3 % (n=9) de 04 a 08 anos. A frequência de perdas urinárias antes do tratamento na maioria (55,6%) era diversas vezes ao dia e após o tratamento a maioria (55,6%) perdia uma vez por semana ou menos. Houve diminuição significativa na comparação do ICIQ Score antes e após o tratamento fisioterapêutico (p< 0.0001). CONCLUSÃO: A fisioterapia, por meio de cinesioterapia e eletroestimulação, é eficaz no tratamento da Incontinência Urinária feminina.

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Biografia do Autor

  • Simone Cavenaghi, Fundação Faculdade Regional de Medicina de São José do Rio Preto
    Departamento de Fisioterapia Uroginecológica.
  • Bruna da Silva Lombardi, Fundação Faculdade Regional de Medicina de São José do Rio Preto (FAMERP)
    Fisioterapeuta
  • Sandy Carolina Bataus, Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto (FAMERP)
    Fisioterapeuta, Residente em Reabilitação Física (FAMERP)
  • Beatriz Pereira Barbosa Machado, Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto (FAMERP)
    Fisioterapeuta, Mestranda em Psicologia e Saúde, Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto (FAMERP)

Publicado

27.11.2020

Edição

Seção

Artigos Originais

Como Citar

1.
Cavenaghi S, Lombardi B da S, Bataus SC, Machado BPB. Efeitos da fisioterapia na incontinência urinária feminina. Rev Pesq Fisio [Internet]. 27º de novembro de 2020 [citado 24º de abril de 2024];10(4):658-65. Disponível em: https://journals.bahiana.edu.br/index.php/fisioterapia/article/view/3260

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