Perfil clínico de mulheres com incontinência urinária de esforço em centro de referência

Autores

  • Rafael Andrade Alves Universidade Salvador (UNIFACS), Membro do Centro de Atenção ao Assoalho Pélvico (CAAP)
  • Mohana Machado Universidade Salvador (UNIFACS), Membro do Centro de Atenção ao Assoalho Pélvico (CAAP)
  • Thais Moura Universidade Salvador (UNIFACS), Membro do Centro de Atenção ao Assoalho Pélvico (CAAP)
  • Cristina Aires Brasil Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública (EBMSP) e União Metropolitana de Educação e Cultura (UNIME), Membro do Centro de Atenção ao Assoalho Pélvico (CAAP)
  • Amanda Queiroz Lemos União Metropolitana de Educação e Cultura (UNIME), Membro do Centro de Atenção ao Assoalho Pélvico (CAAP)
  • Patricia Lordelo Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública (EBMSP), fundador e chefe do Centro de Atenção ao Assoalho Pélvico (CAAP)

DOI:

https://doi.org/10.17267/2238-2704rpf.v11i2.3714

Palavras-chave:

Incontinência urinária de esforço. Mulheres. Transtornos urinários.

Resumo

INTRODUÇÃO: A incontinência urinária é definida como qualquer perda involuntária de urina. É um sério problema de saúde públicae as mulheres são as mais afetadas e apresentam como fatores de risco o envelhecimento, mais de duas gestações, parto vaginal com episiotomia, entre outros. Embora a IU não seja uma condição de vida ameaçadora, pode levar a situações com repercussões a nível social e pessoal, com influência na qualidade de vida. OBJETIVO: Descrever a frequência da IUE em um centro especializado na cidade de Salvador, assim como apontar as características clínicas, fatores de risco e comorbidades associadas à IUE feminina. MATERIAIS E MÉTODOS: Estudo transversal descritivo, a partir da análise de dados de prontuários de mulheres portadoras de incontinência urinária de esforço, incluídos dados sociodemográgicos, fatores de risco, comorbidades associadas, queixas clínicas e dados objetivos de Pad Test e Diário Miccional. RESULTADOS: Foram incluídas 28 mulheres com idade média de 48,9 anos (±7,7), de raça parda (46,2%), com ensino médio completo (40%), casadas (52%), trabalhadoras do lar (32,2%), IMC médio 26,2 (±4,9).  A comorbidade associada mais predominante foi obesidade (28,6%), o fator de risco dominante foi o consumo de café (70%). A queixa clinica mais prevalente foi perda ao tossir (96,3%). Quando analisado Pad test, notado maior prevalência de perda leve (57,14%), seguido por (39,29%) de perda moderada e perda grave (3,57%). CONCLUSÃO: Mulheres de meia idade, pardas, menopausadas, obesas, hipertensas, multíparas, que realizaram parto vaginal com episiotomia, constipadas e que ingerem cafeína são mais propensas a desenvolver a incontinência urinária de esforço. Houve uma maior prevalência de incontinência urinária leve.

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Publicado

20.05.2021

Edição

Seção

Artigos Originais

Como Citar

1.
Alves RA, Machado M, Moura T, Brasil CA, Lemos AQ, Lordelo P. Perfil clínico de mulheres com incontinência urinária de esforço em centro de referência. Rev Pesq Fisio [Internet]. 20º de maio de 2021 [citado 23º de novembro de 2024];11(2):351-60. Disponível em: https://journals.bahiana.edu.br/index.php/fisioterapia/article/view/3714

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