FREQUÊNCIA DAS MANIFESTAÇÕES RESPIRATÓRIAS EM CRIANÇAS COM DIAGNÓSTICO DE DOENÇA DO REFLUXO GASTROESOFÁGICO

Autores

  • Juliana Costa Santos Escola Bahiana de Medicina e Saúde Publica e Universidade Federal da Bahia
  • Ravena S.O. Ferreira
  • Maria T.A. Gallo

DOI:

https://doi.org/10.17267/2238-2704rpf.v5i1.389

Palavras-chave:

Refluxo gastroesofágico, Sinais e sintomas respiratórios

Resumo

Objetivo: Estimar a frequência de manifestações extraesofágicas do trato respiratório de crianças na faixa etária de 0 a 5 anos com diagnóstico de doença do refluxo gastroesofágico (DRGE). Métodos: Estudo transversal realizado com 130 crianças de 0 a 5 anos com diagnóstico de DRGE, em um consultório particular de gastroenterologia pediátrica. Destas, 20 foram excluídas por terem idade superior a 5 anos e 18 por terem diagnóstico simultâneo de asma. A coleta foi realizada com dados colhidos em prontuários com base em um formulário estruturado, com 28 questões objetivas, contendo variáveis sócio demográficas e variáveis clínicas que foram categorizadas com sintomas (chiado, cianose, dispneia, tosse, rouquidão, vômito, dor abdominal e regurgitação), exames utilizados para o diagnóstico da DRGE e complicações como pneumonia, esôfago de Barret, úlcera, apneia, bronquite, gastrite e esofagite, definidos como presente ou ausentes. Foi ainda investigado a qualidade do sono  Resultados: Observou-se que 55,4% eram do sexo masculino. A maioria das crianças, 22,8% tinham de 12 a 23 meses. A tosse esteve presente em 42,4% e dispneia em 27,2%. Outros sintomas ainda observados foi o vômito com 55,4%, seguido do distúrbio do sono com 53,3% e dor abdominal com 32,6%. A esofagite apareceu em 9,8% e a gastrite com 8,7%. Os exames mais realizados para diagnostico foram a ultrassonografia com 52,2% e a Phmetria com 23,9%. Conclusão: As manifestações respiratórias apresentam uma grande incidência na DRGE, porém muito controversa no que diz respeito à relação de causa e efeito. A DRGE pode causar os sintomas, agravar e ser a consequência de uma patologia respiratória, o que torna o diagnostico mais difícil.

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Biografia do Autor

  • Juliana Costa Santos, Escola Bahiana de Medicina e Saúde Publica e Universidade Federal da Bahia
    1. Fisioterapeuta especialista em Cardiopneumofuncional pela Faculdade Social da Bahia; 
    2. Especialista em Cardiologia pela Universidade Federal da Bahia,
    3.  Mestre em Processos Interativos dos Òrgãos e Sistemas pela Universidade Federal da Bahia.
    4. Professora da Faculdade Bahiana de Medicina e Saude Publica - Curso de Fsioterapia.
    5. Fisioterapeuta do Hospital Ana Neri - Bahia

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Publicado

23.05.2015

Edição

Seção

Artigos Originais

Como Citar

1.
Santos JC, S.O. Ferreira R, T.A. Gallo M. FREQUÊNCIA DAS MANIFESTAÇÕES RESPIRATÓRIAS EM CRIANÇAS COM DIAGNÓSTICO DE DOENÇA DO REFLUXO GASTROESOFÁGICO. Rev Pesq Fisio [Internet]. 23º de maio de 2015 [citado 21º de novembro de 2024];5(1). Disponível em: https://journals.bahiana.edu.br/index.php/fisioterapia/article/view/389

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