Entendimento da equipe multiprofissional sobre a mobilização precoce e a segurança da sua aplicação em neonatos no pós-operatório

Autores

DOI:

https://doi.org/10.17267/2238-2704rpf.v11i4.4082

Palavras-chave:

Neonatologia, Mobilização precoce, Cuidados pós-operatório, Equipe multiprofissional, Segurança do paciente

Resumo

Introdução: Neonatos no pós-operatório com repouso prolongado no leito estão sujeitos a consequências a longo prazo, sendo a mobilização precoce uma possibilidade de intervenção terapêutica. Objetivo: Descrever o entendimento dos profissionais de saúde de uma unidade de terapia intensiva neonatal (UTIN) cirúrgica sobre mobilização precoce e quanto consideram segura a aplicação em neonatos no pós-operatório. Metodologia: Trata-se de um estudo analítico descritivo de corte transversal, através de uma abordagem quanti-qualitativa, com resposta de questionário semi-estruturado pelos profissionais de saúde da UTIN. Resultados: A amostra foi composta por 31 profissionais. Destes, 64,5% afirmam saber o que é mobilização precoce, sendo que a maioria relacionou sua definição à atividade motora; 83% acredita haver benefícios. Em relação à segurança, 77,4% considera segura a aplicação da mobilização precoce, porém 90% acredita que podem ocorrer eventos adversos, sendo mais citados: perda de dispositivos e descompensação hemodinâmica. A maioria dos profissionais descreveu que não deve ser realizada a mobilização precoce a depender da cirurgia e em instabilidade hemodinâmica. Aproximadamente 71% afirmaram não ter recebido treinamento para a prática de mobilização precoce. Conclusão: Observou-se necessidade de treinamento da equipe sobre a temática e a instituição de protocolos institucionais.

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Publicado

20.10.2021

Edição

Seção

Artigos Originais

Como Citar

1.
Deitos MV, do Nascimento Andrade A. Entendimento da equipe multiprofissional sobre a mobilização precoce e a segurança da sua aplicação em neonatos no pós-operatório. Rev Pesq Fisio [Internet]. 20º de outubro de 2021 [citado 24º de novembro de 2024];11(4):691-70. Disponível em: https://journals.bahiana.edu.br/index.php/fisioterapia/article/view/4082