ANÁLISE DO GRAU DE INDEPENDÊNCIA FUNCIONAL PRÉ E NA ALTA DA UTI EM PACIENTES SUBMETIDOS À CIRURGIA CARDÍACA

Autores

  • André Luiz Lisboa Cordeiro
  • Alina Ávila
  • Nassany Amorim
  • Izabela Naisa
  • Sarah Carvalho
  • André Raimundo França Guimarães
  • Thiago Araújo de Melo

DOI:

https://doi.org/10.17267/2238-2704rpf.v5i1.574

Palavras-chave:

Unidades de Terapia Intensiva, Procedimentos Cirúrgicos Cardiovasculares, Fisioterapia.

Resumo

Introdução: Os procedimentos cirúrgicos de grande porte como as cirurgias cardíacas constantemente promovem alterações sistêmicas consideráveis, repercutindo diretamente na vida dos indivíduos que se submetem as mesmas. Essas repercussões têm relação com diversas causas, como grau de sedação, tempo em minutos, de circulação extracorpórea (CEC), funções pulmonar e cardíaca no pré operatório, que podem influenciar no grau de funcionalidade desses pacientes. Objetivo: O objetivo do trabalho foi avaliar a variação do grau de independência funcional em pacientes submetidos à cirurgia cárdica desde admissão até o momento da alta da unidade de terapia intensiva. Métodos: Foi realizado um estudo quantitativo do tipo coorte prospectivo. A pesquisa foi realizada na Unidade de Internamento do Instituto Nobre de Cardiologia (INCARDIO). Após os critérios de inclusão e exclusão a amostra contou com 14 pacientes. Os pacientes submetidos à avaliação da funcionalidade através de uma escala MIF. Essa avaliação foi feita no período pré-operatório e no momento da alta da UTI, sempre realizado pelo mesmo avaliador. Resultados: A população da pesquisa foi composta por 9 homens e 5 mulheres com idade média de 50,0 +- 14,02. Com relação ao tempo médio de ventilação mecânica encontramos 9,5 horas (DP: ± 6,42), tempo médio de circulação extracorpórea de 64 minutos ou 1h e 4 min. (DP: ± 20,65) e o tempo médio de internamento hospitalar foi de 7 dias (DP: ± 1,48). A MIF média pré- cirurgia foi de 126 ± 2,34 e no pós-cirurgico 103 ± 17,58 com um p-value de 0,0001. Conclusão: Concluímos que houve redução significativa do grau de independência funcional. Pelo exposto, fica claro que comumente a cirurgia cardíaca leva a alterações na função muscular periférica, sendo necessária a aplicação de terapêutica especifica nesse perfil de paciente.

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Biografia do Autor

  • André Raimundo França Guimarães
    Cirurgião cardíaco do Instituto Nobre de Cardiologia/Santa Casa de Misericórdia em Feira de Santana/ BA.
  • Thiago Araújo de Melo
    Fisioterapeuta do Hospital Aliança e Docente da Universidade Salvador (Unifacs). Mestre em Fisioterapia pela UFPE.

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Publicado

23.05.2015

Edição

Seção

Artigos Originais

Como Citar

1.
Lisboa Cordeiro AL, Ávila A, Amorim N, Naisa I, Carvalho S, França Guimarães AR, et al. ANÁLISE DO GRAU DE INDEPENDÊNCIA FUNCIONAL PRÉ E NA ALTA DA UTI EM PACIENTES SUBMETIDOS À CIRURGIA CARDÍACA. Rev Pesq Fisio [Internet]. 23º de maio de 2015 [citado 21º de novembro de 2024];5(1). Disponível em: https://journals.bahiana.edu.br/index.php/fisioterapia/article/view/574

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