Prevalência e fatores associados à dor musculoesquelética entre crianças hipermóveis em idade escolar em Moodbidri, Sul da Índia
DOI:
https://doi.org/10.17267/2238-2704rpf.2025.e6203Palavras-chave:
Dor Musculoesquelética, Hipermobilidade Articular, AlunosResumo
CONTEXTO: A hipermobilidade é frequentemente subdiagnosticada em crianças, levando a um atraso significativo no diagnóstico da causa da dor musculoesquelética e de outras deficiências físicas. Devido a fatores multifacetados, a dor em crianças hipermóveis é de fato desafiadora de tratar. O mecanismo subjacente ao desenvolvimento da dor musculoesquelética em crianças hipermóveis é desconhecido. OBJETIVO: Identificar a prevalência e os fatores associados à dor musculoesquelética em crianças hipermóveis em Moodbidri, sul da Índia. MÉTODOS: Este estudo transversal foi conduzido de acordo com as diretrizes STROBE. Usando o escore de Beighton, crianças em idade escolar em Moodbidri foram rastreadas para hipermobilidade. Por meio de amostragem por conglomerados em múltiplos estágios, 177 (65 meninos e 112 meninas) crianças hipermóveis foram incluídas neste estudo com o consentimento dos pais. O questionário nórdico de dor é usado para medir a prevalência de dor musculoesquelética. Um questionário estruturado foi elaborado para medir os fatores associados à dor musculoesquelética em crianças hipermóveis. Variáveis demográficas, características do transporte e mochilas escolares, características da escola, participação em atividades extracurriculares e tempo de tela foram os dados coletados. Dados descritivos foram analisados usando o teste qui-quadrado. Regressão logística uni e multivariada foram realizadas para variáveis independentes. RESULTADO: A prevalência geral de dor musculoesquelética em crianças hipermóveis foi de 19,77% (6,77% em homens e 12,99% em mulheres). A dor na coluna é mais prevalente em ambos os sexos. A dor musculoesquelética em crianças hipermóveis está significativamente associada ao tipo de escola, à distância da sala de aula da entrada da escola e ao aumento das horas sentadas. A interação entre educação em escolas particulares e salas de aula localizadas no 1º e 2º andares aumenta as chances de ocorrência de dor musculoesquelética em crianças hipermóveis. CONCLUSÃO: O resultado do estudo sugere que a prevalência (19,77%) de dor musculoesquelética em crianças hipermóveis de Moodbidri, sul da Índia, é ligeiramente maior do que a prevalência relatada em outras regiões da Índia. Alunos hipermóveis que estudam em instituições particulares e suas salas de aula localizadas no 1º e 2º andares correm risco de dor musculoesquelética.
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