AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DE VIDA E DA DOR EM INDIVÍDUOS COM DISFUNÇÃO TEMPOROMANDIBULAR
DOI:
https://doi.org/10.17267/2238-2704rpf.v5i3.636Palavras-chave:
Síndrome da Disfunção da Articulação Temporomandibular, Dor crônica, Qualidade de VidaResumo
Atualmente, estudos sugerem que cerca de 40% a 60% da população em geral é acometida por algum tipo de Disfunção Temporomadibular (DTM), e sabe-se que essa disfunção pode ocasionar prejuízos à integridade do indivíduo. Objetivo: Avaliar a qualidade de vida e da dor em indivíduos com Disfunção Temporomandibular. Material e Métodos: Foram entrevistadas 27 mulheres, submetidas à aplicação de um questionário contendo informações acerca do perfil sócio-demográfico, assim como instrumentos para coleta de informações clínicas sobre a qualidade de vida e sobre a dor existentes pela DTM. Os materiais utilizados foram Oral Health Impact Profile – 14 e Questionário de Dor Br-MPQ. Resultados: Identificou-se uma média de 31,74 anos de idade entre as participantes, a maioria com estado civil sendo solteiras e como ocupação predominante as estudantes. Quanto aos aspetos de dor, as pesquisadas apresentaram interferência em atividades como o sono (35%) e grande acometimento quanto ao apetite (30%). Prejudicando a qualidade de vida em aspectos como a dor persistente, com sensação de desconforto ao comer e tensão pelo problema bucal. Conclusão: Pôde-se observar que a DTM interferiu diretamente em aspectos da qualidade de vida das participantes (trabalho, sono e apetite), apesar do reduzido tamanho amostral, sugere-se novos estudos visando à necessidade de orientações e tratamento adequados para este público, como estratégia para minimizar os acometimentos da disfunção na vida do portador de DTM.