EFEITO DO TREINAMENTO MUSCULAR INSPIRATÓRIO NA FUNÇÃO PULMONAR E ESTADO FUNCIONAL DE UM PACIENTE COM ANEMIA FALCIFORME: RELATO DE CASO

Autores

  • Érica Mirales Rodrigues Graduanda do curso de Fisioterapia da União Metropolitana de Educação e Cultura
  • Leilane Rebouças Cardoso Graduanda do curso de Fisioterapia da União Metropolitana de Educação e Cultura.
  • Mila Vaz C. S. Oliva Professora do curso de Fisioterapia da União Metropolitana de Educação e Cultura
  • Bruno Prata Martinez Doutorando em Medicina e Saúde Humana pela Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública (EBMSP); Professor Auxiliar da Universidade do Estado da Bahia (UNEB); Fisioterapeuta Líder da UTI do Hospital Aliança.
  • Thiago Queiroz Pires Especialista em Fisioterapia Cardiorrespiratória pela UGF; Fisioterapeuta da Reative Fisioterapia Especializada

DOI:

https://doi.org/10.17267/2238-2704rpf.v5i3.669

Palavras-chave:

Anemia Falciforme, Função pulmonar, Treinamento muscular inspiratório

Resumo

Objetivo: Este artigo relata o caso de um indivíduo adulto com diagnóstico de anemia falciforme (AF) desde a adolescência, com histórico de várias internações hospitalares ao longo dos anos e com relato de dispnéia durante algumas atividades de vida diária. Descrição do caso: Na avaliação inicial foram obtidos os valores de pressão inspiratória máxima (PImáx) e da capacidade vital (CV) através do aparelho POWERbreathe® digital modelo K5 (POWERbreathe International Limited, Londres, Inglaterra), e do índice basal de dispnéia (BDI) durante as atividades de vida diária. Após a identificação da fraqueza muscular inspiratória (PImáx ?60% do predito), foi sugerido a realização do treinamento muscular inspiratório (TMI) com um dispositivo resistor inspiratório de carga linear. O ajuste inicial foi com uma carga de 65% da PImáx, durante 6 semanas, de forma diária, com 30 incursões realizadas duas vezes ao dia. No 21º e 42º dia foram realizadas novas avaliações da PImáx e CV, sendo reavaliado o BDI no 42º dia. No 21º dia do programa foi verificado uma elevação de 13,8% na PImáx e 82,3% na CV. Já no 42º dia, foi observado mais um ganho na PImáx sem alteração dos valores da CV.
Na análise do BDI foi verificado um incremento de 7 para 12 pontos (71,4%), o que caracteriza um
paciente sem dispnéia ao realizar as atividades propostas pelo instrumento. Conclusão: Identificou-se
uma melhora da força muscular inspiratória e da dispnéia nas atividades diárias após o programa de
TMI no presente relato de caso.

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Biografia do Autor

  • Érica Mirales Rodrigues, Graduanda do curso de Fisioterapia da União Metropolitana de Educação e Cultura
    Curso de Fisioterapia.
  • Leilane Rebouças Cardoso, Graduanda do curso de Fisioterapia da União Metropolitana de Educação e Cultura.
    Curso de Fisioterapia.
  • Mila Vaz C. S. Oliva, Professora do curso de Fisioterapia da União Metropolitana de Educação e Cultura
    Curso de Fisioterapia.
  • Bruno Prata Martinez, Doutorando em Medicina e Saúde Humana pela Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública (EBMSP); Professor Auxiliar da Universidade do Estado da Bahia (UNEB); Fisioterapeuta Líder da UTI do Hospital Aliança.
    Departamento de Ciências da Saúde (DCV I) / Fisioterapia.
  • Thiago Queiroz Pires, Especialista em Fisioterapia Cardiorrespiratória pela UGF; Fisioterapeuta da Reative Fisioterapia Especializada
    Departamento de Pesquisa.

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Publicado

18.12.2015

Edição

Seção

Relatos de Caso

Como Citar

EFEITO DO TREINAMENTO MUSCULAR INSPIRATÓRIO NA FUNÇÃO PULMONAR E ESTADO FUNCIONAL DE UM PACIENTE COM ANEMIA FALCIFORME: RELATO DE CASO. (2015). Revista Pesquisa Em Fisioterapia, 5(3). https://doi.org/10.17267/2238-2704rpf.v5i3.669

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