HÁ ESPAÇO PARA A ESTIMULAÇÃO ELÉTRICA NERVOSA TRANSCUTÂNEA (TENS) COM MEIO DE INCENTIVO A REGENERAÇÃO NERVOSA PERIFÉRICA? UM ENSAIO TEÓRICO

Autores

  • D. M. Cavalcante
  • E. L. Martins
  • A. M. B. Martinez
  • M. a Vannier-Santos
  • Kátia Nunes Sá
  • A. F. Baptista

DOI:

https://doi.org/10.17267/2238-2704rpf.v2i2.99

Resumo

Introdução: O uso de campos eletromagnéticos com o intuito de se incentivar a regeneração nervosa periférica vem sendo estudado principalmente desde a década de 80.  Mutios meios de se administrar campos elétricos foram utilizados, tais como eletrodos implantados, estimulação intra operatória e eletrodos de agulha, porém existem poucos dados acerca do uso da estimulação elétrica com eletrodos de superfície (transcutânea).  Por outro lado esta forma é usada muitas vezes para o controle da dor, sendo que em algumas delas há lesão nervosa periférica e degeneração Waleriana associada.  Objetivos: O objetivo deste trabalho é apresentar as formas de se usar campos elétricos clinicamente com o objetivo de se promover a regeneração nervosa periféricas e discutir, dentro deste contexo, o uso da estimulação elétrica nervosa transcutânea.  Métodos: Foi realizada uma revisão narrativa da literatura, incluindo trabalhos pré clínicos e clínicos sobre o uso de campos elétricos para se promover regeneração nervosa periférica, que tenham sido publicados em periódicos indexados no PubMed e Scielo, nas línguas portuguesa, inglesa, esponhala e francesa, no período de 1980 até 2012.  Resultados e discussão: A grande maioria dos trabalhos encontrados são pré-clinicos, em camundongos e ratos.  A estimulação peri-operatória ou com eletrodos implantados é a mais comum e somente um utilizou a estimulação elétrica nervosa transcutânea.  Em geral os resultados apontam para um efeito positivo na regeneração nervosa periférica, mas os parâmetros de estimulação parecem ser críticos para os resultados, especialmente a frequência da corrente, o período de início do tratamento e o número de sessões de estimulação.

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Biografia do Autor

  • D. M. Cavalcante

    Programa de Pós-graduação em Medicina e Saúde, Faculdade de Medicina, Universidade Federal da Bahia, Salvador, BA, Brasil. Laboratório de Eletroestimulação Funcional, Departamento de Biomorfologia, Universidade Federal da Bahia, Salvador, BA, Brasil.

  • E. L. Martins

    Programa de Pós-graduação em Medicina e Saúde, Faculdade de Medicina, Universidade Federal da Bahia, Salvador, BA, Brasil. Laboratório de Eletroestimulação Funcional, Departamento de Biomorfologia, Universidade Federal da Bahia, Salvador, BA, Brasil.

  • A. M. B. Martinez

    Laboratório de Neuroregeneração e Reparo, Departamento de Histologia e Embriologia, Universidade Federal do Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

  • M. a Vannier-Santos

    Laboratório de Biomorfologia Parasitária, Centro de Pesquisas Gonçalo Moniz – FIOCRUZ, Salvador, BA, Brasil.

  • Kátia Nunes Sá
    Fisioterapeuta, doutora em Medicina e Saúde Humana, professora Adjunta e coordenadora de Pós-graduação, Pesquisa e Extensão da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública (EBMSP). Membro do Grupo de Pesquisa em Dinâmica do Sistema Neuromusculoesquelético da EBMSP.
  • A. F. Baptista

    Pós-graduação, Pesquisa e Extensão, Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública, Salvador, BA, Brasil. Laboratório de Biomorfologia Parasitária, Centro de Pesquisas Gonçalo Moniz – FIOCRUZ, Salvador, BA, Brasil. Laboratório de Eletroestimulação Funcional, Departamento de Biomorfologia, Universidade Federal da Bahia, Salvador, BA, Brasil.

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Publicado

23.01.2013

Edição

Seção

Revisões de Literatura

Como Citar

HÁ ESPAÇO PARA A ESTIMULAÇÃO ELÉTRICA NERVOSA TRANSCUTÂNEA (TENS) COM MEIO DE INCENTIVO A REGENERAÇÃO NERVOSA PERIFÉRICA? UM ENSAIO TEÓRICO. (2013). Revista Pesquisa Em Fisioterapia, 2(2). https://doi.org/10.17267/2238-2704rpf.v2i2.99

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