Efeito da estimulação elétrica periférica e cerebral na força isométrica máxima dos extensores do joelho: ensaio clínico aleatorizado

Autores

  • Gabriel Alysson Costa dos Santos Universidade Federal do Piauí
  • Polyanna Gomes Lacerda Cavalcante
  • Tayná Barros da Silva Sousa
  • Ruan Victor Rodrigues Benício
  • Ben-Hur James Maciel de Araujo
  • Francisco Irisvan Coelho de Resende Dias
  • Allana Rhamayana Bonifácio Fontenele
  • Fuad Ahmad Hazime Universidade Federal do Piauí

DOI:

https://doi.org/10.17267/2238-2704rpf.v9i3.2388

Palavras-chave:

Ativação muscular. Desempenho físico funcional. Estimulação elétrica. Neuromodulação.

Resumo

INTRODUÇÃO: Recentes evidências têm demonstrado resultados bastante promissores para o uso de estratégias não invasivas de neuromodulação na melhora de habilidades físicas ou esportivas. A estimulação elétrica periférica (EEP) e a estimulação transcraniana por corrente contínua (ETCC) são técnicas não invasivas e não farmacológicas bastante utilizadas para modular a excitabilidade neuronal de áreas cortico-motoras e estimular a recuperação funcional. No entanto, poucos estudos têm investigado o efeito dessas técnicas na melhora do desempenho muscular. OBJETIVO: Investigar o efeito da estimulação elétrica periférica sensorial (EEPs) seguida de estimulação elétrica periférica motora (EEPm) ou estimulação transcraniana por corrente contínua (ETCC) na força isométrica máxima dos extensores do joelho em indivíduos saudáveis. MÉTODO: 20 universitários saudáveis foram distribuídos aleatoriamente em dois blocos distintos de 10 participantes cada: Bloco n°1 EEPs real + EEPm real ou EEPs simulada + EEPm real e bloco n°2 EEPs real + ETCC real ou EEPs simulada + ETCC real em uma única sessão. A contração voluntária isométrica máxima (CVIM) dos extensores do joelho foi avaliada por meio da dinamometria manual antes, durante e 10 min pós-estimulação. RESULTADOS: A CVIM dos extensores do joelho aumentou significativamente 10 minutos pós-ETCC isolada (diferença média = 0,23 N/Kg; IC 95% = 0,01 a 0,44 N/Kg; p = 0,04). A ETCC isolada também apresentou maior proporção cumulativa de respondedores seguido de EEPs+ETCC. CONCLUSÃO: A estimulação transcraniana por corrente contínua induz a aumentos significativos na CVIM em indivíduos saudáveis. No entanto, a aplicação prévia de estimulação elétrica periférica sensorial não impulsiona os efeitos da estimulação elétrica periférica motora ou cerebral na CVIM.

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Publicado

09.08.2019

Edição

Seção

Artigos Originais

Como Citar

1.
dos Santos GAC, Cavalcante PGL, Sousa TB da S, Benício RVR, de Araujo B-HJM, Dias FIC de R, et al. Efeito da estimulação elétrica periférica e cerebral na força isométrica máxima dos extensores do joelho: ensaio clínico aleatorizado. Rev Pesq Fisio [Internet]. 9º de agosto de 2019 [citado 24º de novembro de 2024];9(3):321-30. Disponível em: https://journals.bahiana.edu.br/index.php/fisioterapia/article/view/2388

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