Máscara laríngea vs tubo orotraqueal no atendimento pré-hospitalar - desfechos hospitalares

Autores

DOI:

https://doi.org/10.17267/2238-2704rpf.v9i4.2443

Palavras-chave:

Serviços médicos de emergência. Intubação intratraqueal. Máscaras laríngeas. Respiração artificial. Avaliação de resultados (cuidados de saúde).

Resumo

INTRODUÇÃO: em situações emergenciais, se torna crucial o manejo adequado das vias aéreas, pois falhas neste processo contribuem consideravelmente para piores desfechos clínicos. OBJETIVO: comparar a utilização do tubo endotraqueal e da máscara laríngea no atendimento pré-hospitalar em relação aos desfechos hospitalares tais como tempo de ventilação mecânica, tempo de permanência na UTI e taxa de óbito. MATERIAIS E MÉTODOS: estudo observacional retrospectivo, desenvolvido no Hospital Santa Cruz, Rio Grande do . Foram incluídos pacientes maiores de 18 anos, de ambos os sexos, que foram atendidos pelo SAMU durante o atendimento pré-hospitalar,  e após o encaminhados para o Pronto Atendimento ou Ambulatório do Hospital Santa Cruz. As variáveis analisadas foram extraídas dos prontuários médicos dos indivíduos selecionados. RESULTADOS: foram analisados 27 indivíduos, maioria do sexo masculino, com média de idade de 46,5±22 anos, sendo a causa predominante do atendimento pré-hospitalar o politraumatismo. Ao compararmos os pacientes que utilizaram tubo endotraqueal com os que utilizaram máscara laríngea, não foram observadas diferenças significativas em relação ao tempo de atendimento pré-hospitalar. Na fase intra-hospitalar, observamos diferença significativa em relação ao tempo de ventilação mecânica e tempo de internação na UTI, não sendo o mesmo observado em relação a taxa de óbito. CONCLUSÃO: Os pacientes submetidos a utilização da máscara laríngea no atendimento pré-hospitalar apresentaram menor tempo de ventilação mecânica e menor tempo de internação na UTI, em relação aos pacientes intubados com tubo endotraqueal.

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Biografia do Autor

  • Renata Bernardy Prestes, FANESC
    Mestre em Biociências e Reabilitação pelo Centro Universitário Metodista IPA; Professora colaboradora FANESC- Formação em negócios e saúde, atuação nos cursos focados em Urgência, Emergência e pacientes críticos.
  • Paula Caitano Fontela, Hospital de Caridade de Ijuí
    Mestre em Ciências Pneumológicas pela UFRGS; Fisioterapeuta do Hospital de Caridade de Ijuí.
  • William Maia Coutinho, Lar Maurício Seligman
    Fisioterapeuta do Lar Maurício Seligman, mestre em Ciências Pneumológicas (UFRGS)
  • Luiz Alberto Forgiarini Junior, Universidade La Salle; Faculdade Inspirar.
    Doutor em Ciências Pneumológicas pela UFRGS; Docente da Universidade La Salle e da Faculdade Inspirar.

Publicado

06.09.2019

Edição

Seção

Artigos Originais

Como Citar

Máscara laríngea vs tubo orotraqueal no atendimento pré-hospitalar - desfechos hospitalares. (2019). Revista Pesquisa Em Fisioterapia, 9(4), 448-454. https://doi.org/10.17267/2238-2704rpf.v9i4.2443

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