Perfil epidemiológico e espacial dos casos novos de hanseníase notificados em Feira de Santana no período de 2005- 2015

Autores

DOI:

https://doi.org/10.17267/2238-2704rpf.v11i2.3682

Palavras-chave:

Hanseníase, Incidência, Epidemiologia. Distribuição Espacial.

Resumo

INTRODUÇÃO: A Hanseníase é uma doença infectocontagiosa de evolução crônica causada pelo Mycrobacterim leprae e representa um problema de saúde pública. OBJETIVOS: Objetivou-se com este estudo, descrever o perfil epidemiológico e espacial dos casos novos de hanseníase, notificados no município de Feira de Santana – BA, no período de 2005 a 2015. MÉTODOS: Trata-se de um estudo epidemiológico, descritivo com abordagem quantitativa, em que os dados foram coletados do Sistema de informação de agravos de notificação. RESULTADOS: Entre os anos de 2005 -2015 foram notificados 1239 casos novos de hanseníase no município em questão. Destes casos, o maior número se deu entre os indivíduos do sexo masculino e entre os indivíduos pardos. A faixa etária de 35-49 anos e com baixa escolaridade, apresentaram a maior ocorrência da doença. Quanto à forma clínica, a dimorfa preponderou. E a maioria das pessoas não apresentou qualquer tipo de incapacidade relacionada à doença. A respeito da distribuição espacial da hanseníase, os bairros que apresentaram o maior número de casos foram: Tomba, Brasília, Calumbi, Gabriela, Campo Limpo, Mangabeira e os distritos rurais, foram Bonfim da Feira e Humildes. CONSIDERAÇÕES FINAIS: A caracterização epidemiológica e a distribuição espacial dos dados,  torna-se importante para intensificação de estratégias de promoção e proteção à saúde, a fim de se reduzir a ocorrência da patologia.

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Publicado

12.05.2021

Edição

Seção

Artigos Originais

Como Citar

1.
Alves JM, Rodrigues R da P, Carvalho MCS. Perfil epidemiológico e espacial dos casos novos de hanseníase notificados em Feira de Santana no período de 2005- 2015. Rev Pesq Fisio [Internet]. 12º de maio de 2021 [citado 21º de novembro de 2024];11(2):334-41. Disponível em: https://journals.bahiana.edu.br/index.php/fisioterapia/article/view/3682