HUMANIZAR A ASSISTÊNCIA NAS SITUAÇÕES DE ABORTAMENTO NO SUS: O DESAFIO PERMANECE
DOI:
https://doi.org/10.17267/2317-3394rpds.v5i2.1056Palavras-chave:
Abortamento. Políticas Públicas. SUS. HumanizaçãoResumo
Introdução: O abortamento introduz uma gama de complexidades no campo da saúde, sendo necessário analisá-lo sob diferentes enfoques. Objetivo: Assim, a presente revisão de literatura traça um panorama de suas dimensões antropológica, histórica e política, com o objetivo de obter elementos para compreender as dificuldades que interferem na humanização da assistência. Método: Para tanto, realizou-se um levantamento bibliográfico em uma perspectiva sócio-histórica de autores com reconhecidos trabalhos sobre a temática, e de pesquisas publicadas nos últimos sete anos que avaliam e analisam a assistência prestada às mulheres adultas e adolescentes em situação de abortamento, nos serviços assistenciais no âmbito do Sistema Único de Saúde brasileiro. Neste artigo, os documentos oficiais do Ministério da Saúde sobre a Política Nacional de Humanização, bem como a Norma Técnica de Humanização ao Abortamento, foram tomados como textos norteadores para definição de uma prática assistencial humanizada. Conclusão: Os cenários de assistência obstétrica, descritos pelos pesquisadores, permitiram concluir que há ainda uma distância significativa entre o que está preconizado e a assistência que vem sendo prestada, tornando-se necessário desnaturalizar formas de assistência já cristalizadas para alcançar um novo paradigma de atenção à saúde nas situações de abortamento.