Diagnóstico tardio de HIV na terceira idade: uma análise de reportagens veiculadas na mídia
DOI:
https://doi.org/10.17267/2317-3394rpds.v9i1.2714Palavras-chave:
Infecções por HIV. Diagnóstico tardio. Preconceito. Estereótipo. Discriminação. Mídias.Resumo
Esse artigo apresenta resultados de uma pesquisa qualitativa exploratória, que buscou analisar a visão das mídias em relação ao sexo na terceira idade. Foram utilizadas cinco reportagens sobre a forma que as mídias auxiliam como ferramenta informativa sobre HIV na terceira idade. Os motivos dos idosos serem vulneráveis às IST (infecções sexualmente transmissíveis) a partir de dados midiáticos são diagnóstico tardio da doença pelos profissionais de saúde, que ao terem acesso as demandas dos pacientes, a priori, atribuem qualquer outro diagnóstico ao idoso, não considerando a possibilidade de ser um quadro clínico de HIV positivo; preconceitos, estereótipos e discriminações sociais perante a atividade sexual na terceira idade, pela crença social de vida sexual inativa da pessoa idosa. Diante destas problemáticas, se faz necessário trabalhar nas políticas públicas questões sobre soropositividade das pessoas na terceira idade, intervenções através da criação de campanhas, cartilhas e outras sobre a importância do uso do preservativo, importância do olhar humanizado do profissional de saúde voltado para a população idosa, e olhar mais minucioso e sensível aos sinais e sintomas da doença para que o tratamento possa ser praticado na fase inicial da infecção.