Relação entre tempo em redes sociais e déficits em habilidades sociais afetivas

Autores

DOI:

https://doi.org/10.17267/2317-3394rpds.2024.e5397

Palavras-chave:

Redes Sociais, Habilidades Sociais, Relações Interpessoais

Resumo

INTRODUÇÃO: Com o rápido avanço da tecnologia, as redes sociais tornaram-se uma parte integral da vida cotidiana, mas seu uso desmedido pode afetar negativamente as relações interpessoais. OBJETIVO: O objetivo principal deste estudo foi investigar se há uma relação entre a quantidade de tempo dedicado às redes sociais e a diminuição das habilidades sociais afetivas. Além disso, buscamos analisar se existem diferenças de gênero nesse contexto. MÉTODO: A amostra incluiu 210 participantes de diversas idades. Utilizamos dois questionários, o primeiro para avaliar as habilidades sociais afetivas e o segundo para avaliar o tempo gasto nas redes sociais, por meio da análise quantitativa. RESULTADOS: Os resultados revelaram uma correlação negativa significativa entre o tempo dedicado às redes sociais e as habilidades sociais afetivas. Isso sugere que quanto mais tempo as pessoas passam nas redes sociais, menor é sua capacidade de se relacionar afetivamente. Além disso, identificamos diferenças de gênero, com os homens apresentando, em média, habilidades sociais afetivas mais desenvolvidas do que as mulheres. CONCLUSÃO: Este estudo contribui para uma compreensão mais aprofundada do impacto das redes sociais nas habilidades sociais afetivas. Destaca a importância de um equilíbrio saudável entre o mundo online e as interações sociais face a face.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Referências

Andretta, I., Mello, L. T. N., Ledur, B., Silva, M. D., & Trintin-Rodrigues, V. (2021). Habilidades sociais e uso de meios sociais por adolescentes no ensino médio [Habilidades sociales y uso de medios sociales por adolescentes en la educación secundaria]. Aletheia, 54(2), 44–54. http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-03942021000200006

Best, P., Manktelow, R., & Taylor, B. (2014). Online communication, social media and adolescent wellbeing: A systematic narrative review [Comunicación online, redes sociales y bienestar de los adolescentes: Una revisión narrativa sistemática]. Children and Youth Services Review, 41, 27–36. https://doi.org/10.1016/j.childyouth.2014.03.001

Bueno, R. (2007). Modelagem e Aprendizagem [Modelado y aprendizaje] [Tesis de maestría, Instituto de Psicologia, Universidade Federal de Ouro Preto]. Repositório Institucional da Universidade Federal de Ouro Preto. http://www.repositorio.ufop.br/handle/123456789/2439

Chotpitayasunondh, V., & Douglas, K. M. (2016). How "phubbing" becomes the norm: The antecedents and consequences of snubbing via smartphone [Cómo "phubbing" se convierte en la norma: Los antecedentes y consecuencias del desprecio a través del smartphone]. Computers in Human Behavior, 63, 9–18. https://doi.org/10.1016/j.chb.2016.05.018

Del Prette, Z. A. P., & Del Prette, A. (2001). Inventário de Habilidades Sociais (IHS-Del-Prette): Manual de aplicação, apuração e interpretação [Inventario de Habilidades Sociales (IHS-Del-Prette): Manual de aplicación, cálculo e interpretación]. Casa do Psicólogo.

Del Prette, Z. A. P., Del Prette, A., Barreto, M. C. M., Bandeira, M., Rios-Saldaña, M. R., Ulian, A. L. A. O., Gerk-Carneiro, E., Falcone, E. M. O., & Villa, M. B. (2004). Habilidades sociais de estudantes de Psicologia: Um estudo multicêntrico [Habilidades sociales de estudiantes de Psicología: Un estudio multicéntrico]. Psicologia Reflexão Crítica, 17(3), 341–50. https://doi.org/10.1590/S0102-79722004000300007

Elias, N. (1997). Os Alemães: a luta pelo poder e a evolução do habitus nos séculos XIX e XX [Los Alemanes: la lucha por el poder y la evolución del habitus en los siglos XIX y XX]. Zahar.

Freud, S. (1915). Zur Einführung des Narzissmus [Sobre a Introdução do Narcisismo]. In S. Freud, Gesammelte Werke (Vol. 11). Fischer.

Hintz, H. C. (2021). Conflitos conjugais: possíveis origens [Conflitos conyugales: posibles orígenes]. Pensando Familias, 25(1), 83–92. http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1679-494X2021000100008&lng=pt&tlng=pt

Hollandsworth, J. G., & Wall, K. (1977). Sex differences in assertive behavior: An empirical investigation [Diferencias de género en el comportamiento asertivo: una investigación empírica]. Journal of Counseling Psychology, 24(3), 217-222. https://doi.org/10.1037/0022-0167.24.3.217

Hunt, M. G., Marx, R., Lipson, C., & Young, J. (2018). No more FOMO: Limiting social media decreases loneliness and depression [No más FOMO: Limitar las redes sociales reduce la soledad y la depresión]. Journal of Social and Clinical Psychology, 37(10), 751–768. http://dx.doi.org/10.1521/jscp.2018.37.10.751

Junco, R. (2015). Student class standing, Facebook use, and academic performance [Posición de clase del estudiante, uso de Facebook y rendimiento académico]. Journal of Applied Developmental Psychology, 36, 18–29. http://dx.doi.org/10.1016/j.appdev.2014.11.001

Kross, E., Verduyn, P., Demiralp, E., Park, J., Lee, D. S., Lin, N., Shablack, H., Jonides, J., & Ybarra, O. (2013). Facebook use predicts declines in subjective well-being in young adults [El uso de Facebook predice la disminución del bienestar subjetivo en adultos jóvenes]. PLoS One, 8(8), e69841. https://doi.org/10.1371/journal.pone.0069841

Lin, H., Kim, G., & Lee, D. (2016). Who avoids location-based advertising and why? Investigating the relationship between user perceptions and advertising avoidance [¿Quién evita la publicidad basada en la ubicación y por qué? Investigando la relación entre las percepciones del usuario y la evitación de publicidad]. Computers in Human Behavior, 63, 334-341. https://doi.org/10.1016/j.chb.2016.05.024

Moreira, J. O. (2010). Mídia e Psicologia: considerações sobre a influência da internet na subjetividade [Medios y Psicología: consideraciones sobre la influencia de Internet en la subjetividad]. Psicologia para América Latina, (20). http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1870-350X2010000200009&lng=pt&tlng=pt

Nunes, C. H. S. S., & Hutz, C. S. (2007). Construção da validação da escala fatorial de socialização no modelo dos Cinco Grandes Fatores de Personalidade [Construcción de la validación de la escala factorial de socialización en el modelo de los Cinco Grandes Factores de Personalidad]. Psicologia: Reflexão e Crítica, 20(1). https://doi.org/10.1590/S0102-79722007000100004

Oliveira, B. (2021, September 30). Brasil é o terceiro país do mundo que mais utiliza redes sociais, diz estudo [Brasil es el tercer país del mundo que más utiliza redes sociales, según estudio]. Jornal do Commercio. https://jc.ne10.uol.com.br/brasil/2021/09/13608150-brasil-e-o-terceiro-pais-do-mundo-que-mais-utiliza-redes-sociais-diz-estudo.html

Pittman, M., & Reich, B. (2016). Social media and loneliness: Why an Instagram picture may be worth more than a thousand Twitter words [Redes sociales y soledad: Por qué una foto de Instagram puede valer más que mil palabras de Twitter]. Computers in Human Behavior, 62, 155–167. https://doi.org/10.1016/j.chb.2016.03.084

Silva Filho, A. M. (2010). Redes Sociais na Era da Conectividade (“The good, the bad and the Ugly”) [Redes Sociales en la Era de la Conectividad (“The good, the bad and the Ugly”)]. Revista Espaço Acadêmico, 10(115), 64–68. https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/EspacoAcademico/article/view/11864

Silva, A. R. (2016). Tendências de publicação em 22 anos de Journal of Applied Behavior Analysis: uma atualização de Northup, Vollmer e Serrett (1993) [Tendencias de publicación durante 22 años del Journal of Applied Behavior Analysis: una actualización de Northup, Vollmer y Serrett (1993)]. [Tesis de maestría, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo]. Repositório PUCSP. https://repositorio.pucsp.br/jspui/handle/handle/18988

Skinner, B. (1989). Selection by consequences [Selección por consecuencias]. Revista Brasileira de Terapia Comportamental e Cognitiva, 9(1), 129–137. http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-55452007000100010

Sousa, D., & Cerqueira-Santos, E. (2011). Redes sociais e relacionamentos de amizade ao longo do ciclo vital [Redes sociales y relaciones de amistad a lo largo del ciclo vital]. Revista Psicopedagogia, 28(85), 53–66. http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-84862011000100006&lng=pt&tlng=pt

Terroso, L. B., & Argimon, I. I. L. (2016). Dependência de internet e habilidades sociais em adolescentes [Dependencia de internet y habilidades sociales en adolescentes]. Estudos e Pesquisas em Psicologia, 16(1), 200–219. https://doi.org/10.12957/epp.2016.24839

Turkle, S. (2011). Alone Together: Why We Expect More from Technology and Less from Each Other [Solos juntos: Por qué esperamos más de la tecnología y menos el uno del otro]. Basic Books.

Publicado

23.07.2024

Edição

Seção

Artigos Originais

Como Citar

Teles, R., & Barbieri, D. (2024). Relação entre tempo em redes sociais e déficits em habilidades sociais afetivas. Revista Psicologia, Diversidade E Saúde, 13, e5397. https://doi.org/10.17267/2317-3394rpds.2024.e5397

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)

<< < 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 > >>