PREVALÊNCIA DE SINTOMAS ÁLGICOS, SOBRECARGA E QUALIDADE DE VIDA DE CUIDADORES DE CRIANÇAS COM PARALISIA CEREBRAL

Autores

  • Mayara Santos Almeida Centro Universitário Jorge Amado - UNIJORGE
  • Tatiana Maita A. Conceição Centro Universitário Jorge Amado

DOI:

https://doi.org/10.17267/2238-2704rpf.v3i1.143

Palavras-chave:

Cuidadores, Qualidade de Vida, Dor

Resumo

Objetivo: Avaliar a prevalência álgica, sobrecarga física e mental, e a qualidade de vida do cuidador da criança com PC atendidas em uma instituição de referência na cidade do Salvador/Bahia. Metodologia: Esta pesquisa de campo contou com 15 cuidadores de crianças com PC, com idade de 4 a 12 anos. Para a coleta de dados foram utilizados o Questionário de Dor de McGill, a Escala do Cuidador de Zarit e a Escala SF-36 Resultados: Dos 15 voluntários, 66,7% eram mães e 66,7% apresentaram dor na lombar. Quanto a sobrecarga, 60% dos voluntários a apresentaram de forma moderada, e em relação aos domínios da SF-36, a Capacidade Funcional, Limitação por Aspectos Físicos, Limitação por Aspectos Emocionais e Dor, foram os mais significativos, apresentando as pontuações de 66,7%, 40,0%, 66,7% e 73,3 % respectivamente. Considerações Finais: Pode inferir que estes cuidadores possuem bom nível de qualidade de vida de acordo com os domínios analisados. Como já era esperado, apresentaram alto índice de sobrecarga e de regiões álgicas, devido aos cuidados por eles prestados. 

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Biografia do Autor

  • Mayara Santos Almeida, Centro Universitário Jorge Amado - UNIJORGE
    Fisioterapeuta, Graduada pelo Centro Universitário Jorge Amado. 
  • Tatiana Maita A. Conceição, Centro Universitário Jorge Amado
    Fisioterapeuta, mestre em Ciências da Motricidade Humana pela Universidade Castelo Branco (RJ) e docente do Curso de Fisioterapia do Centro Universitário Jorge Amado

Referências

Cargnin APM, Mazzitelli C. Proposta de tratamento fisioterapêutico para crianças portadoras de paralisia cerebral espástica, com ênfase nas alterações musculoesqueléticas. Rev. neurociênc. 2003; 11(1): 34-39.

Chagas PSC et al. Functional classification of children with cerebral palsy. Rev. bras. fisioter. 2008; 12(5):409-16.

Mancini MC et al. Gravidade da paralisia cerebral e desempenho funcional. Rev. bras. fisioter. 2004; 8(3):253-260.

Andrade JMP. Banco de Dados On Line Sobre e Para Pessoas com deficiência. 2004. Disponível em < http://www.defnet.org.br/ >. Acesso em 12 mar. 2011

Bax M. et al. Proposed definition and classification of cerebral palsy, April 2005. Developmental Medicine & Child Neurology. 2005;47:571-576,

Cargnin APM, Mazzitelli C. Proposta de tratamento fisioterapêutico para crianças portadoras de paralisia cerebral espástica, com ênfase nas alterações musculoesqueléticas. Rev. neurociênc. 2003; 11(1): 34-39.

Mancini MC et al. Comparação do desempenho de atividades funcionais em crianças com desenvolvimento normal e crianças com paralisia cerebral. Arquivos de Neuro-Psiquiatria. 2002; 60: 446-452.

Beck ARM, Lopes MHBM. Cuidadores de crianças com câncer: aspectos da vida afetados pela atividade de cuidador. Rev. bras. enferm. 2007; 60(6): 670-5.

Raina P et al. The health and well-being of caregivers of children with cerebral palsy. Pediatrics. 2005; 115: 626-36.

Fleck MPA et al. Desenvolvimento da versão em português do instrumento de avaliação de qualidade de vida da OMS (WHOQOL-100). Rev. bras. psiquiatr. 1999;21(1):19-28.

Mccullagh et al. Determinants of Caregiving Burden and Quality of Life in Caregivers of Stroke Patients. Stroke: Journal of the American Heart. 2005; 36: 2181-2186.

Maia AC et al. Incapacidade funcional associada à lombalgia em cuidadores de crianças com paralisia cerebral grave. Fisioter. pesqui. 2008; 15(4): 326-32.

Magee DJ. Avaliação musculoesquelética. 4ª ed. Editora Manole; 2005.

Palmer ML, Epler ME. Fundamentos das técnicas de avaliação musculoesquelética. 2ª ed. Editora Guanabara Koogan; 2000.

Pimenta CAM, Teixeira M J. Questionário de dor McGill: proposta de adaptação para a língua portuguesa. Rev Esc Enfermagem USP, 1996; 30(3):473-83.

Ciconelli RM et al. Tradução para a língua portuguesa e validação do questionário genérico de avaliação da qualidade de vida SF-36 (Brasil SF-36). Rev. bras. reumatol. 1999; 39(3): 143-150.

Prudente COM, Barbosa MA, Porto CC. Relação entre a qualidade de vida de mães de crianças com paralisia cerebral e a função motora dos filhos, após dez meses de reabilitação. Rev. latinoam. enferm. 2010; 18(2).

Fernandes JJBR. Cuidar no domicílio: a sobrecarga do cuidador familiar. 2009. Dissertação (Mestrado em Cuidados Paliativos). Lisboa: Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa, 2009.

Sequeira CAC. Adaptação e validação da Escala de Sobrecarga do Cuidador de Zarit. Referência. 2010; 12: 9-16.

Milbrath VM et al. Ser mulher mãe de uma criança portadora de paralisia cerebral. Acta paul enferm. 2008; 21(3): 427-31.

Tuna H et al. Quality of life of primary caregivers of children with cerebral palsy: a controlled study with Short Form-36 questionnaire. Rev Med Child Neurol. 2004; 46: 646-8.

Mendonça Junior HP, Assunção AA. Associação entre distúrbios do ombro e trabalho: breve revisão da literatura. Rev. bras. epidemiol. 2005; 8(2): 167-176.

Picoloto D, Silveira E. Prevalência de sintomas osteomusculares e fatores associados em trabalhadores de uma indústria metalúrgica de Canoas – RS. Ciênc saúde coletiva. 2008; 13(2):507-516.

Brehaut JC et al. The health of primary caregivers of children with cerebral palsy: how does it compare with that of other Canadian caregivers? Pediatrics. 2004; 114(1):182-91.

Okurowska-Zawada B et al. Quality of life in children and adolescents with cerebral palsy and myelomeningocele. Pediatric Neurology. 2011; 45(3):163-8.

Sá SMP, Rabinovich EP. Compreendendo a família da criança com deficiência física. Rev bras crescimento desenvolv hum. 2006;16(1): 68-84.

Downloads

Publicado

01.08.2013

Edição

Seção

Artigos Originais

Como Citar

1.
Almeida MS, A. Conceição TM. PREVALÊNCIA DE SINTOMAS ÁLGICOS, SOBRECARGA E QUALIDADE DE VIDA DE CUIDADORES DE CRIANÇAS COM PARALISIA CEREBRAL. Rev Pesq Fisio [Internet]. 1º de agosto de 2013 [citado 22º de dezembro de 2024];3(1). Disponível em: https://journals.bahiana.edu.br/index.php/fisioterapia/article/view/143

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)