Um estudo de caso sobre treinamento isocinético: o esforço máximo é suficiente para o aumento de força?
DOI:
https://doi.org/10.17267/2238-2704rpf.v8i4.2152Palavras-chave:
Dinamometria isocinética. Contração concêntrica. Treinamento de Força. Força Muscular.Resumo
INTRODUÇÃO: Dinamômetro isocinético é um equipamento eletrônico e mecânico, capaz de medir o torque gerado por um determinado segmento, bem como a potência e estimar fadiga, observando-se a variação do torque ao longo tempo. Este dispositivo também controla a velocidade do movimento angular, seja ele gerado por uma contração excêntrica ou concêntrica. Este tipo de equipamento tem sido utilizado tanto para avaliação como para treinamento de força. OBJETIVO: Verificar o efeito do treinamento de força, realizado exclusivamente no dinamômetro isocinético, na capacidade de gerar torque isométrico. MÉTODO: 2 homens, sedentários, saudáveis com idade de 23 e 24 anos realizaram 16 sessões de treinamento de força (sempre em esforço máximo e no modo concêntrico utilizando-se um dinamômetro isocinético) para os músculos flexores da articulação do cotovelo do membro dominante. As sessões foram compostas por um treinamento de quatro séries de oito repetições em uma amplitude de movimento de 130º, com velocidade fixada em 45º/s. As avaliações de contração isométrica voluntária máxima (CIVM) a 90º de flexão da articulação do cotovelo foram realizadas na primeira, oitava e décima sexta sessão. Espessura dos músculos flexores da articulação do cotovelo também foi medida, com ultrassonografia, nas mesmas sessões em que o torque máximo isométrico foi medido. RESULTADOS: Não houve diferença significativa no ganho de torque tam pouco na espessura muscular, ao final do treinamento. CONCLUSÃO: Treinamento de força, exclusivamente realizado no modo concêntrico no dinamômetro isocinético não provocou aumento da capacidade de gerar força isométrica, tam pouco aumento da espessura muscular.