Protocolo de exercícios terapêuticos em grupo para pessoas com doença de Alzheimer

Autores

  • Carolina Quirino Dias Centro de Ciências Biológicas e da Saúde, Discente do Curso Fisioterapia, Universidade Presbiteriana Mackenzie. São Paulo, São Paulo, Brasil.
  • João Antonio de Sousa Barros Mestrando em Ciências da Reabilitação – Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo – São Paulo, São Paulo, Brasil.
  • Zodja Graciani Centro de Ciências Biológicas e da Saúde, Docente do Curso de Fisioterapia, Universidade Presbiteriana Mackenzie. São Paulo, São Paulo, Brasil.
  • Cibelle Albuquerque de la Higuera Amato Centro de Ciências Biológicas e da Saúde, Docente do Curso de Fisioterapia e do Programa de Pós Graduação Distúrbios do Desenvolvimento, Universidade Presbiteriana Mackenzie. São Paulo, São Paulo, Brasil.
  • Étria Rodrigues Centro de Ciências Biológicas e da Saúde, Docente do Curso de Fisioterapia, Universidade Presbiteriana Mackenzie. São Paulo, São Paulo, Brasil.
  • Denise Loureiro Vianna Centro de Ciências Biológicas e da Saúde, Docente do Curso de Fisioterapia, Universidade Presbiteriana Mackenzie. São Paulo, São Paulo, Brasil.
  • Susi Mary de Souza Fernandes Centro de Ciências Biológicas e da Saúde, Docente do Curso de Fisioterapia, Universidade Presbiteriana Mackenzie. São Paulo, São Paulo, Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.17267/2238-2704rpf.v10i3.3071

Palavras-chave:

Doença de Alzheimer. Modalidades de fisioterapia. Exercício terapêutico. Idoso.

Resumo

INTRODUÇÃO: O envelhecimento gera diversas alterações biológicas que dão origens a condições de saúde como a Doença de Alzheimer (DA) que pode prejudicar a funcionalidade dos idosos.OBJETIVO: Verificar o efeito de um programa de exercícios fisioterapêuticos sobre a saúde dos idosos com DA. MÉTODOS: Foi realizado um estudo longitudinal, em idosos com DA frequentadores de um Centro-Dia. Os participantes foram selecionados por meio de características demográficos e condições de saúde. Para análise das variáveis de desfecho foram avaliados pré e pós intervenção com os testes: Timed Up and Go (TUG), Caixa e Blocos, Escala de Berg e Alcance funcional em pé e sentado. Em seguida foram submetidos a um protocolo de intervenção em grupo dividido em três fases: fase preparatória, fase ativa e fase de desaquecimento. Utilizou-se para análise estatística o Teste T-Student Pareado e a correlação de Pearson. Foi estabelecido Intervalo de Confiança (IC) e p<0,05. RESULTADOS: Foram realizadas 28 sessões com 11 idosas, com idade média de 88 (± 4) anos, frequência semanal no Centro Dia de 4 (± 1) vezes e pontuação média no MEEM de 12 (± 5). Obtiveram significância estatística no teste Alcance Sentado pré 22,3 (±10,4) e pós 28,2 (±9,0), com p = 0,003 e, no teste de TUG pré 16,9 (±5,8) e pós 2,5 (± 3,9), com p = 0,009. Além disso, o teste Berg e TUG apresentaram correlação negativa, classificada como boa p= 0,020. CONCLUSÃO: O protocolo proposto contribuiu para melhora na saúde funcional observadas no aumento do alcance funcional e da mobilidade das idosas.

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Biografia do Autor

  • Carolina Quirino Dias, Centro de Ciências Biológicas e da Saúde, Discente do Curso Fisioterapia, Universidade Presbiteriana Mackenzie. São Paulo, São Paulo, Brasil.

    Departamento de Fonoaudiologia, Fisioterapia e Terapia Ocupacional. 

    Área: Fisioterapia

  • João Antonio de Sousa Barros, Mestrando em Ciências da Reabilitação – Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo – São Paulo, São Paulo, Brasil.

    Departamento de Fonoaudiologia, Fisioterapia e Terapia Ocupacional.

    Área: Fisioterapia

  • Zodja Graciani, Centro de Ciências Biológicas e da Saúde, Docente do Curso de Fisioterapia, Universidade Presbiteriana Mackenzie. São Paulo, São Paulo, Brasil.

    Departamento de Fonoaudiologia, Fisioterapia e Terapia Ocupacional.

    Área: Fisioterapia

  • Cibelle Albuquerque de la Higuera Amato, Centro de Ciências Biológicas e da Saúde, Docente do Curso de Fisioterapia e do Programa de Pós Graduação Distúrbios do Desenvolvimento, Universidade Presbiteriana Mackenzie. São Paulo, São Paulo, Brasil.

    Departamento de Fonoaudiologia, Fisioterapia e Terapia Ocupacional.

    Área: Fisioterapia

  • Étria Rodrigues, Centro de Ciências Biológicas e da Saúde, Docente do Curso de Fisioterapia, Universidade Presbiteriana Mackenzie. São Paulo, São Paulo, Brasil.

    Departamento de Fonoaudiologia, Fisioterapia e Terapia Ocupacional.

    Área: Fisioterapia

  • Denise Loureiro Vianna, Centro de Ciências Biológicas e da Saúde, Docente do Curso de Fisioterapia, Universidade Presbiteriana Mackenzie. São Paulo, São Paulo, Brasil.

    Departamento de Fonoaudiologia, Fisioterapia e Terapia Ocupacional.

    Área: Fisioterapia

  • Susi Mary de Souza Fernandes, Centro de Ciências Biológicas e da Saúde, Docente do Curso de Fisioterapia, Universidade Presbiteriana Mackenzie. São Paulo, São Paulo, Brasil.

    Departamento de Fonoaudiologia, Fisioterapia e Terapia Ocupacional.

    Área: Fisioterapia

Publicado

13.08.2020

Edição

Seção

Métodos & Protocolos

Como Citar

1.
Dias CQ, Barros JA de S, Graciani Z, Amato CA de la H, Rodrigues Étria, Vianna DL, et al. Protocolo de exercícios terapêuticos em grupo para pessoas com doença de Alzheimer. Rev Pesq Fisio [Internet]. 13º de agosto de 2020 [citado 21º de novembro de 2024];10(3):520-8. Disponível em: https://journals.bahiana.edu.br/index.php/fisioterapia/article/view/3071

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