Comparando o efeito da liberação miofascial e técnica de energia muscular na ângulo e cefaleia em pacientes com cefaleia tensional

Autores

DOI:

https://doi.org/10.17267/2238-2704rpf.2022.e4799

Palavras-chave:

Cefaleia do tipo tensional (CTT), Pontos de gatilho, Técnica de energia muscular, Terapia de liberação miofascial. Ângulo craniovertebral, Sociedade Internacional de Cefaleias

Resumo

INTRODUÇÃO: Cefaleias tensionais podem ser induzidas pela postura da cabeça para frente, e há uma grande quantidade de evidências disponíveis para o manejo de cefaleias crônicas. Os dados suportam o uso de abordagens de terapia manual para gerenciar dores de cabeça do tipo tensional. Devido à postura anterior da cabeça, a região do músculo suboccipital torna-se curta, resultando em aumento da lordose e dor no pescoço. Pacientes com uma postura de cabeça ainda mais para frente têm um ângulo craniovertebral menor, o que por sua vez causa cefaléia do tipo tensional. OBJETIVO: O objetivo deste estudo é comparar os efeitos da terapia de liberação miofascial (MFR) e técnica de energia muscular (MET) com exercícios gerais do pescoço no ângulo crânio-vertebral e cefaleia em pacientes com cefaleia tensional. MÉTODOS: No total, 75 indivíduos com cefaléia do tipo tensional e sensibilidade muscular suboccipital foram recrutados e randomizados cegamente em três grupos: o grupo MFR, o grupo MET e o grupo controle (25 indivíduos em cada grupo). Um ângulo pré-craniovertebral foi obtido por método fotográfico e um questionário de índice de incapacidade pré-cefaléia foi preenchido. O grupo MFR recebe liberação crânio-basal na região suboccipital com exercícios de pescoço, o grupo MET recebe relaxamento pós-isométrico na região suboccipital região com exercícios, e o grupo controle recebe apenas exercícios por 2 semanas. Após duas semanas, o ângulo pós-craniano e o questionário de cefaleia foram coletados e medidos. RESULTADOS: O ângulo craniovertebral e o índice de cefaleia mostraram melhora significativa nos grupos MET e MFR. Não houve diferença significativa quando os grupos MET e MFR foram comparados. Quando comparados com o grupo controle, tanto o MET quanto o MFR apresentaram aumento significativo do ângulo craniovertebral. Houve melhora significativa no índice de cefaleia após MET, MFR ou exercício de rotina no pescoço. CONCLUSÃO: Comparado ao grupo controle, o MFR apresenta melhores resultados do que o MET no ângulo craniovertebral e cefaleia.

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Publicado

25.08.2022

Edição

Seção

Artigos Originais

Como Citar

1.
Sharma A, Sharma A, Rizvi M, Kumari S, Sharma P. Comparando o efeito da liberação miofascial e técnica de energia muscular na ângulo e cefaleia em pacientes com cefaleia tensional. Rev Pesq Fisio [Internet]. 25º de agosto de 2022 [citado 23º de novembro de 2024];12:e4799. Disponível em: https://journals.bahiana.edu.br/index.php/fisioterapia/article/view/4799

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